Colheita do trigo avança no RS

De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (23/10), as condições meteorológicas do período, como temperaturas amenas, boa luminosidade e redução da umidade excessiva, favoreceram tanto a maturação quanto o início da colheita, em especial nas áreas de semeadura mais precoce.

Por Redação VL Publicado em 23/10/2025 22:29 - Atualizado em 23/10/2025 22:41

O tempo seco e ensolarado favorece a colheita do trigo, que atinge 10% dos 1.141.224 hectares cultivados no Rio Grande do Sul. A cultura encontra-se nas fases de enchimento de grãos (50%) e maturação (40%). De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (23/10), as condições meteorológicas do período, como temperaturas amenas, boa luminosidade e redução da umidade excessiva, favoreceram tanto a maturação quanto o início da colheita, em especial nas áreas de semeadura mais precoce. De modo geral, as lavouras de trigo apresentam elevado potencial produtivo, sobretudo nos cultivos conduzidos sob manejo adequado de adubação e controle fitossanitário.

Foto: Darsuellem Cavalcante

A pressão de doenças fúngicas, como giberela, brusone e ferrugens, é observada em diversas regiões, exigindo atenção e aplicação de fungicidas em áreas não colhidas. Já o estado sanitário geral está satisfatório. Os índices de PH dos grãos colhidos permanecem, em sua maioria, acima de 78, indicando boa qualidade industrial. As produtividades variam entre 2.400 e 4.200 kg/ha, de acordo com a região, a tecnologia empregada e a intensidade de ocorrência de doenças. Conforme a reestimativa da Safra 2025, realizada pela Emater/RS-Ascar, a produtividade revista, considerando o bom desempenho das lavouras, está em 3.261 kg/ha, sendo 8,81% superior à estimada no momento do plantio.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Soledade, as lavouras de trigo seguem em excelente condição fisiológica e sanitária, com 80% em enchimento de grãos, 15% em maturação e 5% em espigamento/floração. As chuvas do período foram benéficas à manutenção da umidade do solo, assegurando produtividades superiores a 3.900 kg/ha em áreas de alta tecnologia. O controle de doenças fúngicas está em finalização, com foco na giberela, ferrugens e oídio.