Economia

Combustível, comida, gás e energia puxaram alta dos preços em 2021

Por outro lado, as frutas, arroz e a carne de porco aliviaram o bolso do brasileiro ao longo do ano, de acordo com o IBGE.

Por Rádio Guaíba Publicado em 24/09/2021 16:51 - Atualizado em 03/06/2024 10:15

A inflação oficial brasileira, medida pelo IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), alcançou 7,05% entre janeiro e setembro deste ano, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira. Os principais vilões do bolso do brasileiro foram os alimentos, os combustíveis e a energia elétrica.

A campeã no ranking de aumentos em 2021 é a abobrinha, cujo preço mais que dobrou nas prateleiras dos supermercados do país. O pepino e o pimentão aparecem em seguida no ranking de vilões, seguidos de perto pelo etanol, gás veicular e os combustíveis em geral. A gasolina, sozinha, aumentou 33% nos primeiros nove meses do ano.

A energia elétrica residencial, que sofre aumentos frequentes nos últimos meses em decorrência da crise hídrica, subiu 20% em média no país. Significa dizer que uma conta mensal de R$ 100 em dezembro custa agora R$ 120.

Porém, mesmo na crise, houve produtos que ficaram mais em conta para o brasileiro. É o caso das frutas, como abacate, laranja, banana, maçã e tangerina; das passagens aéreas, que ficaram 15% mais baratas neste ano; do arroz e da carne de porco — alternativa aos cortes bovinos, 10% mais pesados no bolso neste ano.

O centro da meta do governo federal para o IPCA é de 3,75%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Portanto, pode chegar a 5,25% que, mesmo assim, fica dentro do planejamento oficial. No acumulado de 12 meses, porém, a inflação oficial marcou 10,05%, quase o dobro do teto da meta oficial.


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