Como será o inverno em Santa Catarina

O inverno no hemisfério sul começa nesta sexta-feira, 20, às 23h42, e vai até o dia 22 de setembro. A estação é marcada pelos dias mais curtos, noites mais longas e pelas menores temperaturas do ano.

Em Santa Catarina, a estação é marcada por frio intenso, especialmente em regiões de maior altitude como os planaltos, a Serra, o Meio-Oeste e o Alto Vale do Itajaí. Nessas áreas, são comuns geadas, nevoeiros densos e fenômenos como neve, chuva congelada, graupel e sincelo, que transformam a paisagem com camadas de gelo sobre superfícies.

O inverno em Santa Catarina também é caracterizado por baixos volumes de chuva, devido à menor umidade na atmosfera e à atuação de sistemas de alta pressão. No entanto, não há uma estação seca bem definida no estado, e episódios de chuva ainda podem ocorrer ao longo da estação.

No inverno catarinense, diversos sistemas meteorológicos continuam influenciando o clima. Frentes frias e ciclones extratropicais causam chuvas, ventos fortes, ressacas e aumento do nível do mar, especialmente no Litoral. Já os anticiclones trazem massas de ar polar, provocando frio intenso e favorecendo dias ensolarados e com céu limpo em boa parte do estado.
Nesse período, são frequentes os bloqueios atmosféricos, que mantêm o tempo seco e causam grande amplitude térmica — com manhãs frias e tardes mais quentes, especialmente no Oeste e Litoral de Santa Catarina. Além disso, ventos fortes associados a ciclones extratropicais podem provocar ressacas, mar agitado e danos como destelhamentos e quedas de árvores, impactando principalmente as áreas costeiras.

O frio intenso no inverno exige atenção especial a grupos vulneráveis, como idosos, crianças, pessoas em situação de rua e animais, reforçando a importância de ações solidárias. Também é fundamental o uso seguro de aquecedores para evitar acidentes. Geadas e sincelo representam riscos para a agricultura, estradas, rede elétrica e segurança de pedestres e motoristas.

Resumo do que esperar no inverno 2025 em SC

• Frio intenso e recorrente, principalmente nas áreas mais elevadas;
• Formação de geada, nevoeiros e possibilidade de sincelo em alguns dias;
• Chance de precipitação invernal, como neve e chuva congelada, embora de forma pontual e localizada;
• Atuação de ventos fortes, ressacas e mar agitado, especialmente associados a ciclones extratropicais;
• Períodos de tempo secos intercalados com episódios de chuva, especialmente no litoral, dependendo da atuação de frentes frias e sistemas de alta pressão;
• Risco de acidentes domésticos com aquecedores, exigindo atenção redobrada quanto ao uso correto e seguro desses equipamentos.