Rio Grande do Sul

Covid-19 no RS: Região 16 mantém trajetória de avanços

Comitê regional entende que alguns protocolos variáveis mais rígidos podem ser flexibilizados, fato que vai ocorrer mediante a publicação dos decretos municipais.

Por Assessoria/ Publicado em 23/07/2021 17:52 - Atualizado em 03/06/2024 10:02

O Comitê Regional de Atenção ao Coronavírus realizou nesta sexta-feira (23), uma reunião extraordinária, para avaliar o cenário da epidemia na R16 e a possibilidade de alteração de alguns protocolos variáveis.

Na avaliação foram verificados vários indicadores da Plataforma Regional de Monitoramento (PRM) e do próprio Sistema 3As, do Governo do Estado. Ambos as fontes apontam para um cenário de avanços, a partir da leitura que os indicadores estão melhorando.

O número de casos ativos vem reduzindo a cada levantamento regional e as taxas de ocupação das estruturas hospitalares também sinalizaram um decréscimo expressivo.

Atualmente as taxas de ocupação dos leitos de terapia intensiva estão no patamar de 54,05% e dos leitos clínicos, incluindo os dois hospitais de Erechim (FHSTE e HCE), mais os dez hospitais regionais, estão em 14,55%.

“Felizmente, graças aos números positivos, estamos verificando a redução no número de óbitos”, coloca Jackson Arpini, membro do Comitê Regional de Atenção ao Coronavírus.

Mediante o novo cenário, mais alentador, o comitê regional entendeu que alguns protocolos variáveis mais rígidos podem ser flexibilizados, fato que vai ocorrer mediante a publicação dos decretos municipais.

Contudo, os membros ressaltam que estamos ainda enfrentando a epidemia do novo coronavírus, e as flexibilizações não significam dizer que tudo está liberado e, sim, todos os setores possuem regramentos e protocolos que devem ser observados, apenas mais brandos.

Casos Ativos

Observando o gráfico de casos ativos da PRM, verificamos que em 11/06 a região registrava 1.076 casos ativos e, segundo o último levantamento do dia 23/07, registrou 280 casos, numa redução de 796 casos.

Temos que ter presente que para reduzir os números para patamares aceitáveis são necessárias várias medidas, muitas vezes rígidas e impopulares, porém necessárias. “Para que o cenário se altere para números negativos qualquer descuido ou negligência são suficientes”, aponta Arpini.

O comitê regional entende que precisamos continuar nessa trajetória de avanços, observando as medidas de prevenção, os protocolos variáveis estabelecidos para o momento e a ampliação da cobertura vacinal.

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