Saúde

Covid: aplicação da vacina bivalente deve começar em 27 de fevereiro

Anúncio foi feito em reunião da Comissão Intergestores Tripartite

Por Agencia Brasil Publicado em 26/01/2023 16:14 - Atualizado em 03/06/2024 11:34

O diretor do Departamento de Imunizações do Ministério da Saúde, Éder Gatti, anunciou nesta quinta-feira que o SUS aplicará a partir de 27 de fevereiro a vacina atualizada da Pfizer contra a Covid-19. Durante a 1ª Reunião da Comissão Intergestores Tripartite de 2023 – que envolve gestores de saúde da União, estados e municípios –, o representante da pasta apresentou o esquema da campanha de imunização contra a Covid que será lançada em breve.

O reforço com a vacina bivalente da Pfizer, que oferece proteção específica contra a variante ômicron do coronavírus, será destinado a grupos prioritários estabelecidos pelo governo. A exigência é que a pessoa tenha tomado ao menos duas doses dos imunizantes disponíveis até então.

A vacinação será escalonada, assim como acontece com a da gripe anualmente, no seguinte esquema:

• Fase 1: pessoas maiores de 70 anos, residentes de instituições de longa permanência, indivíduos imunocomprometidos, moradores de comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;

• Fase 2: pessoas de 60 a 69 anos;

• Fase 3: gestantes e puérperas;

• Fase 4: profissionais da saúde;

O governo conseguiu, segundo Gatti, garantir 49 milhões de doses da vacina atualizada para cobrir estes grupos. A meta é vacinar 90% dessa população. "A ideia é garantir vacinação de reforço com bivalente para os grupos prioritários logo agora no começo do ano. São justamente as pessoas que têm maior risco de se expor e de morrer por Covid-19", disse o diretor.

Além do reforço com o imunizante bivalente, o Ministério da Saúde vai usar a campanha para aumentar a cobertura vacinal de indivíduos que não completaram o esquema primário. Atualmente, pessoas até 40 anos podem tomar uma dose adicional. Para quem tem mais de 40 anos, estão liberadas duas doses.

Todas estas são feitas com vacinas monovalentes, de primeira geração (Pfizer, Janssen e AstraZeneca). A CoronaVac chegou a ser usada em adultos no início da campanha, em 2021, mas não está mais disponível. Outro foco do Departamento de Imunizações é a vacinação de crianças contra a Covid-19. Para isso, o ministério começará a distribuição os estados de 8,5 milhões de doses da vacina Pfizer Baby (6 meses a 4 anos) e de 9,2 milhões de vacinas pediátricas da Pfizer (5 a 11 anos).

Em outra frente, o Ministério comprou todo o estoque disponível de CoronaVac do Instituto Butantan, um total de 2,6 milhões de doses, das quais cerca de 750 mil já foram distribuídas. Essa vacina pode ser aplicada em crianças de 3 a 11 anos.

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