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Um balanço divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) indicou, nesta sexta-feira, que 68% das hospitalizações e 70% das mortes por coronavírus, em dezembro e janeiro, foram de pessoas não vacinadas ou que tinham alguma dose em atraso. Na ocasião, foram analisados mais de três mil casos graves e 661 óbitos em decorrência da doença.
Ainda segundo a SES, os dados apurados pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), por meio de registros de hospitalizações por Síndrome Respiratória Agua Grave notificadas no Sivep-Gripe, também apontaram que o risco de morte entre as pessoas com 60 anos ou mais é 21 vezes maior para aquelas pessoas sem nenhuma dose recebida em relação às pessoas com esquema completo mais dose de reforço.
Já na faixa etária dos 40 aos 59 anos, o risco é 13 vezes maior. Dos 20 aos 39 anos, as pessoas com duas doses (ou dose única) tiveram um risco de óbito sete vezes menor em relação às que não se vacinaram. Não foram feitas análises correspondentes à dose de reforço para esse público por conta do número ainda baixo de pessoas com atraso ou falta da aplicação.
Foram consideradas como tendo a situação vacinal atualizada as pessoas com esquema primário (primeira e segunda dose ou dose única) e dose de reforço, se já no período preconizado (intervalo entre a segunda ou única dose e o início de sintomas inferior a quatro meses).
A situação da vacinação em atraso refere-se àquelas pessoas que não completaram o esquema de duas doses ou atrasaram a dose de reforço (intervalo entre a segunda ou única dose e o início de sintomas superior a quatro meses).
