Economia

CPFL Energia vence o leilão de privatização da CEEE-T

A CEEE-T, braço de transmissão da CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica), foi arrematada por R$ 2,67 bilhões nesta sexta-feira (16) pela CPFL Energia.

Por O Sul Publicado em 16/07/2021 14:20 - Atualizado em 03/06/2024 10:02


A CEEE-T, braço de transmissão da CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica), foi arrematada por R$ 2,67 bilhões nesta sexta-feira (16) pela CPFL Energia.

A venda da companhia gaúcha tinha valor mínimo de 1,699 bilhão. Seis empresas apresentaram propostas, das quais três foram qualificadas: CPFL Energia, Companhia Técnica de Comercialização de Energia e MEZ Energia. Em uma disputa acirrada, a CPFL superou a última proposta da Companhia Técnica de Comercialização de Energia, de R$ 2,66 bilhões, que tinha ágio de 56,54%.

O leilão de privatização aconteceu na B3, em São Paulo, contou com a presença do governador Eduardo Leite, e foi transmitido pela internet.

Seis empresas apresentaram propostas, das quais três foram qualificadas para o leilão realizado na B3, em São Paulo - Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini

A CPFL é responsável pela distribuição de energia em 77% do território do Rio Grande do Sul por meio da RGE.

A conclusão da aquisição ainda depende da análise dos documentos pela Comissão de Licitação e das aprovações da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Se todo o processo correr dentro dos prazos previstos pelo edital do leilão, a consumação da transferência total do controle da transmissora deve acontecer a partir de outubro de 2021.

"A operação com o ganho de eficiência próprio do setor privado vem em proveito de toda a sociedade", disse o governador Leite - Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini

O governador Eduardo Leite disse que a decisão de privatizar empresas públicas, como a CEEE, a Sulgás e a CRM (Companhia Riograndense de Mineração), além da privatização da Corsan (Companhia de Saneamento) e das concessões de rodovias e parques estaduais, não ocorre buscando a injeção de recursos no caixa do Estado.

“É porque temos a firme convicção de que os investimentos privados nesses setores vão animar a nossa economia com bilhões de reais que vão transformar a infraestrutura do Estado e a capacidade de acoplar as novas tecnologias e de inovar, diante de uma realidade de ruptura que a tecnologia proporciona na economia. Essa inovação não consegue ser rapidamente incorporada no serviço público, mas no setor privado, sim. Então, apostamos nessa parceria, dando capacidade ao RS, que é própria do nosso Estado, de empreender” destacou.

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