Criança é submetida a litotripsia extracorpórea no Santa Mônica

A incidência de cálculos renais vem aumentando assustadoramente nos últimos anos. A ocorrência desta patologia há cerca de 20 anos era de menos da metade do que existe atualmente. A incidência que era de 3,5% nas mulheres e 5% nos homens passou para 7% nas mulheres e 11% nos homens.

Várias hipóteses foram levantadas para esse fenômeno em congressos nacionais e internacionais, entre eles, podemos destacar o uso de refrigerantes, pouca ingestão de água, alimentação a base de embutidos, proteínas em excesso e mudanças climáticas. 

A terapêutica para essa patologia é o uso de equipamentos com ondas eletromagnéticas e/ou laser, com a finalidade de fragmentar ou volatilizar esses cálculos. Quando um cálculo impacta no ureter (canal do rim) a dor é bastante intensa, com náuseas e vômitos, sendo uma das causas de atendimento nos prontos- socorros. A incidência de cálculos renais em crianças é em torno de 2%. Segundo a literatura os cálculos renais representam a 3ª causa mais frequente de consulta em Urologia.

Recentemente o Santa Mônica realizou Litotripsia extracorpórea em paciente E.M. masculino, de 11 anos, proveniente do município de Erval Grande/RS, com um cálculo impactado no ureter e obtendo-se boa fragmentação, em uma única sessão, sob anestesia geral, com o uso do equipamento Lithoscop Siemens. O procedimento foi supervisionado pelos médicos Dr. Dercio Nonemacher e Dr. Antonio Todeschini e pelo anestesista Dr. Victor Pacheco.

A Litotripsia Extracorpórea sempre é a primeira indicação de cálculos renais ou ureterais em crianças, pois os cálculos são mais frágeis para a fragmentação, obtendo-se melhor resultado, pois, as crianças teriam maior proporção de água e maior elasticidade dos tecidos resultando em uma melhor fragmentação desses cálculos, pelas ondas eletromagnéticas. Mais uma conquista da Santa Mônica, sempre na vanguarda da Urologia de ponta.