Educação
Curso de Medicina da URI promove Simpósio de Clínica Médica
O evento foi realizado no auditório da Universidade, no último sábado
Com o objetivo ampliar conhecimentos, por meio do intercâmbio com profissionais médicos, acadêmicos do Curso de Medicina da URI promoveram, no sábado, 19, o I Simpósio de Clínica Médica. O evento foi realizado no auditório da Universidade.
A Diretora da Liga Acadêmica de Clínica Médica, Natalia Demarco Kielek, e a coordenadora da referida Liga, professora Alessandra Nodari Giollo, deram as boas-vindas aos participantes. Na sequência, o coordenador do curso, professor Sergio Bigolin, ressaltou o arrojo e eficiência da comissão organizadora do Simpósio.
“Um desafio importante para a formação médica, por meio do acolhimento e a promoção da troca de conhecimento”, destacou o professor.
A palestra de abertura foi ministrada pelo médico Jorge Alberto Salton, que falou sobre os fatores que interferem no correto raciocínio clínico. Ele apresentou ao público algumas histórias da vida médica com bom humor e espontaneidade explicando aos acadêmicos como se portar frente ao paciente.
A segunda palestra tratou do “desconforto respiratório e sororoca em pacientes paliativos”, quando a médica Ana Carolina Silva Ribeiro apresentou uma breve explicação do que são os cuidados paliativos, explanando que a sororoca (ronco da morte) não indica sofrimento ao paciente. A palestra, que encerrou a programação da manhã, foi seguida de várias indagações por parte dos alunos, demonstrando o grande interesse no assunto.
No início da tarde, houve a palestra sobre os “marcos do desenvolvimento infantil: o estímulo faz a diferença”, com a médica Thiele Maldaner Budke. A palestrante explanou que o desenvolvimento infantil inicia antes mesmo da fecundação, por meio de hábitos de vida maternos e paternos.
Além disso, expôs que o estímulo através de telas não deve existir até os dois anos de idade.
A palestra do médico Jefferson Bairon tratou da “interpretação de exames laboratoriais em atletas de alta performance”.
Ele frisou aos acadêmicos a importância de olhar o paciente como um todo e não apenas os valores de referências em exames laboratoriais, pois atletas de alta performance podem ter alterações não indicativas de doença latente.
A programação do Simpósio foi encerrada com o médico Elias Sato que falou sobre “o manejo da doença arterial coronariana”. O palestrante apresentou os fatores de risco para o desenvolvimento dessa patologia, como tabagismo, dislipidemias, sedentarismo, entre outras, e destacou a importância de novos estudos frente ao tratamento da doença.
Segundo a equipe organizadora do Simpósio, em todas as aulas houve grande interesse do público, dado que várias perguntas foram realizadas após as palestras. Além disso, o espaço “instagramável”, inserido no camarim do Auditório, foi perfeito para registrar momentos especiais da primeira edição do evento.
Ainda de acordo com a equipe, em breve o grupo se reunirá para tratar da 2ª edição do Simpósio, em 2024.