Rio Grande do Sul
Dengue fez 43 vítimas nos primeiros cinco meses de 2023 no RS
Ijuí lidera o ranking de mortes pela dengue neste ano, com oito até o momento.
Chega a 43 o número de pessoas que morreram em razão da dengue, em cidades gaúchas, de janeiro a maio. Nesta quinta, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirmou mais três óbitos: de um homem de 70 anos, morador de Santa Maria, com comorbidade, em 25 de maio, e de duas mulheres. Uma delas, de 88 anos, faleceu também no dia 25 e era residente em Ijuí – cidade que lidera o ranking de mortes pela dengue neste ano, com oito até o momento. A outra, moradora de Não-Me-Toque, faleceu na terça-feira, dia 30.
Em cinco meses, o Rio Grande do Sul já registra, proporcionalmente, mais mortes do que em 2022, quando se confirmaram 66 óbitos, ao longo de todo o ano, em função da dengue – um recorde na série histórica até o momento.
A Secretaria da Saúde ressalta a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde assim que os primeiros sintomas surgirem, evitando o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Situação epidemiológica
Desde janeiro, o Rio Grande do Sul já registra 19.457 casos confirmados de dengue, dos quais 17.777 autóctones, quando o contágio ocorre sem que o paciente viaje para fora da cidade onde mora.
Em 2022, o RS teve os maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados, somando 68 mil.
Principais sintomas da dengue
- Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias
- Dor retro orbital (atrás dos olhos)
- Dor de cabeça
- Dor no corpo
- Dor nas articulações
- Mal-estar geral
- Náusea
- Vômito
- Diarreia
- Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.
O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.