Rio Grande do Sul

Dengue fez 43 vítimas nos primeiros cinco meses de 2023 no RS

Ijuí lidera o ranking de mortes pela dengue neste ano, com oito até o momento.

Por Rádio Guaíba Publicado em 01/06/2023 21:27 - Atualizado em 03/06/2024 11:51

Chega a 43 o número de pessoas que morreram em razão da dengue, em cidades gaúchas, de janeiro a maio. Nesta quinta, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirmou mais três óbitos: de um homem de 70 anos, morador de Santa Maria, com comorbidade, em 25 de maio, e de duas mulheres. Uma delas, de 88 anos, faleceu também no dia 25 e era residente em Ijuí – cidade que lidera o ranking de mortes pela dengue neste ano, com oito até o momento. A outra, moradora de Não-Me-Toque, faleceu na terça-feira, dia 30.

Em cinco meses, o Rio Grande do Sul já registra, proporcionalmente, mais mortes do que em 2022, quando se confirmaram 66 óbitos, ao longo de todo o ano, em função da dengue – um recorde na série histórica até o momento.

A Secretaria da Saúde ressalta a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde assim que os primeiros sintomas surgirem, evitando o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.

Situação epidemiológica

Desde janeiro, o Rio Grande do Sul já registra 19.457 casos confirmados de dengue, dos quais 17.777 autóctones, quando o contágio ocorre sem que o paciente viaje para fora da cidade onde mora.

Em 2022, o RS teve os maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados, somando 68 mil.

Principais sintomas da dengue

  • Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias
  • Dor retro orbital (atrás dos olhos)
  • Dor de cabeça
  • Dor no corpo
  • Dor nas articulações
  • Mal-estar geral
  • Náusea
  • Vômito
  • Diarreia
  • Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira

Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.

O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.

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