Receba as notícias mais importantes do dia no WhatsApp. Receba de graça as notícias mais importantes do dia no seu WhatsApp.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Economia

Deputados estaduais põem fim ao pagamento de honorários de sucumbência no RS

Pagamento de produtividade a procuradores fazia parte de projeto de reforma administrativa do governo; emenda retirou essa possibilidade.

Rádio Guaíba
por  Rádio Guaíba
13/07/2021 21:40 – atualizado há 2 anos
Continua depois da publicidadePublicidade

Os deputados estaduais aprovaram, nesta terça-feira, o PLC 163/2021, de autoria do Executivo, que gerou alterações nas estruturas administrativas do Estado e, em conjunto, tornaram ilegal o pagamento de honorários de sucumbência aos procuradores do Estado do Rio Grande do Sul.

A medida é um das duas emendas aprovadas com o projeto, que impõe uma série de mudanças administrativas, entre elas, a extinção da Metroplan como funciona atualmente, alterações em secretarias do Estado e uma série de modificações na Procuradoria-Geral do Estado (PGE). O texto teve 41 votos favoráveis e 10 contrários. A votação do projeto ocorreu na última sessão da Assembleia Legislativa antes do recesso parlamentar.

Conforme o autor da emenda, deputado Giuseppe Riesgo (Novo), o objetivo é impedir o subsídio com base na lei de produtividade. O parlamentar contou com o apoio de bancadas da oposição para aprovar a alteração no texto do governo.

Durante a sessão, Riesgo explicou que o texto original tentou “reforçar a ilegalidade do pagamento, que foi reconhecida pela Assembleia Legislativa, quando aprovou decreto legislativo, em dezembro de 2019, suspendendo a distribuição do benefício”.

“Além de receberem um dos salários mais altos do funcionalismo, os membros da PGE ganham de forma ilegal honorários de sucumbência, com uma média que supera o salário [inteiro] de professores do Estado. Sabemos que alguns membros da Procuradoria, com os honorários e outras parcelas indenizatórias, têm uma remuneração líquida que se aproxima do teto dos ministros do Supremo Tribunal Federal, que é de R$ 39,2 mil”, completou o deputado.

Concursos prorrogados

Mais cedo, os deputados já haviam aprovado, por unanimidade, a suspensão dos prazos de validade dos concursos públicos durante o período de calamidade pública no Rio Grande do Sul. O texto determina que os concursos cujos prazos venceram entre 19 de março de 2020 e 31 de dezembro de 2020, terão o limite recalculado a partir de 1º de janeiro de 2021, pelo tempo restante previsto no respectivo edital, sem prejuízo de eventuais prorrogações. A suspensão ainda deve ser publicada pelos organizadores dos concursos nos veículos oficiais do poder público estadual.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE