Segurança

Desaparecimento de mulher tem desfecho surpreendente em Blumenau

Rosana Severino, 53, ficou trancada dentro da empresa onde trabalha por mais de 12 horas.

Por NSCTotal Publicado em 21/07/2021 14:10 - Atualizado em 03/06/2024 10:02

Nem a família de Rosana Severino, 53 anos, consegue acreditar no que aconteceu. A mulher “desapareceu” em Blumenau nesta terça-feira (20), quando saía do trabalho. Depois de quase 15 horas de desespero, procura em todos os cantos possíveis do município e muita angústia, o desfecho surpreendeu: Rosana, na verdade, sequer saiu da empresa. Ela ficou trancada na empresa ao ir ao banheiro.

Rosana foi "esquecida" dentro de empresa de Blumenau(Foto: Arquivo Pessoal)

Aliviada, Talana da Silva, uma das filhas, conta que a mãe trabalha em uma pequena empresa no bairro Passo Manso. Sempre quando o expediente encerra, perto das 15h, antes de acelerar o passo em direção ao ponto de ônibus, Rosana costuma ir ao banheiro e avisar às demais — justamente por medo de ficar presa. Nesta terça, porém, ela não alertou à chefe, que não percebeu que havia uma funcionária no interior do imóvel, fechou o local e a deixou para trás.

Como a mulher não chegou em casa no horário, duas filhas que moram com ela e o marido começaram a se preocupar. Não demorou muito para a família se mobilizar atrás de Rosana. Um boletim de ocorrência foi registrado, publicações nas redes sociais foram compartilhadas, conhecidos passaram a circular de carro pela região da Água Verde e Indaial. Pelas imagens de câmeras de segurança, as filhas tentaram visualizar se a mãe fora raptada antes de embarcar no ônibus. Hospitais e até o Instituto Geral de Perícias foram visitados.

— Passou tudo pela nossa cabeça, menos o óbvio. Ninguém pensou em ir até a empresa. Parece piada, nem a gente acredita que isso aconteceu! — diz Talana.

Rosana não costuma levar o celular ao trabalho e não conseguiu telefonar para ninguém. Sem outra alternativa de contato, decidiu esperar até as 5h desta quarta-feira (21), quando a chefe abriu o local.

— Parece que a encarregada até chorou ao ver minha mãe. A gente se sente culpado, mas é algo que pode acontecer. Fica de exemplo para outras empresas menores — reflete a filha.

Diferente da família, que passou a noite em claro em busca de uma resposta, Rosana foi para casa disposta, cheia de energia para colocar em dia os afazeres de casa. Final feliz. E cômico.

Conteúdo relacionado

Termos relacionados