Política
Eduardo Leite repudia ataques aos três poderes e garante “resposta firme” no RS
Presidente da Assembleia Legislativa classificou invasões de "vergonhosas e criminosas"
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) classificou as invasões dos manifestantes bolsonaristas “absolutamente inaceitáveis” e garantiu que no Estado as forças segurança estão prontas para uma “resposta FIRME e IMEDIATA diante de qualquer tentativa de subversão da ordem”.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, condenou de maneira severa os atos extremistas realizados em Brasília, neste domingo. "Faltam palavras para adjetivar o que vimos. Absurdamente lamentável, precisa ser rechaçado, repudiado e dado consequência contra todos os criminosos", relatou.
"Aqui no RS temos nossas forças de segurança de prontidão para agir de forma enérgica, firme, imediata, diante de qualquer atentado contra nossa democracia", definiu Leite. "A Brigada Militar está monitorando com sua tropa de choque os espaços com manifestações", comentou. "Cresceu o número de pessoas na refinaria Alberto Pasqualini e diante do Comando Militar do Sul de dia, mas já há redução substancial. Não há fechamento da refinaria em Canoas", frisou o governador.
Leite sublinhou que o Estado garantirá a liberdade de movimentação. "Qualquer tentativa de fechamento de caminhos, ainda mais da refinaria, será imediatamente tomada providência para garantir a livre circulação de mercadorias e pessoas para trabalharem", comentou. "O governo agirá com firmeza para garantir a ordem constitucional e a integridade das instituições."
Leite oferece 73 soldados da tropa de choque do RS para auxiliar em Brasília
O governador ainda manifestou seu apoio ao governo federal e ofereceu reforço de tropas. "Conversei com o ministro Rui Costa e disponibilizamos efetivo da nossa tropa de choque para dar suporte e coibir esses atos, até de caráter terrorista", relatou Leite. "O RS está oferecendo 73 brigadianos."
O governador reforçou seu compromisso democrático. "Há um governo eleito tanto no estado, que agirá, quanto no federal. Atos não podem descarrilar para situações anti-democráticas."