Cidade

Educação Física da URI dá início a projeto de inclusão com a ADEVE

Por meio do esporte, da atividade física e do exercício físico, a nova iniciativa busca promover melhorias na saúde dos integrantes.

Por Secom URI Publicado em 09/02/2023 15:30 - Atualizado em 31/07/2024 09:20

Teve início na terça-feira, 07, mais um projeto de acessibilidade dos Cursos de Educação Física Bacharelado e Licenciatura da URI. Por meio do esporte, da atividade física e do exercício físico, a nova iniciativa busca promover melhorias na saúde dos integrantes da Associação de Deficientes Visuais de Erechim (ADEVE), contribuindo para a melhora da capacidade cardiorrespiratória, equilíbrio, força muscular, flexibilidade, entre outros componentes relacionados à saúde desse grupo.

O projeto tem como responsável a professora Alessandra Dalla Rosa da Veiga, que estará coordenando e auxiliando nas atividades físicas, juntamente com a professora Auria de Oliveira Carneiro Coldebela, o diplomado Jonatan Racoski e o estagiário voluntário, João Pedro Posser.

Os projetos desenvolvidos pelo curso sempre tiveram e tem o apoio de uma rede de pessoas que trabalham em prol da acessibilidade e da inclusão, tanto internamente quanto na comunidade. Essa ação com a ADEVE conta com a participação de todos os cursos da URI, que terão suas atividades desenvolvidas no decorrer deste ano, seja por meio de estágios, práticas, monitorias, extensão e até mesmo de iniciação científica.

A Associação dos Deficientes Visuais de Erechim, que atende 38 usuários, se configura em uma entidade de assistência social, sem fins lucrativos, destinada a atender pessoas com deficiência sensorial/visual (cego total, visão monocular e/ou baixa visão). A entidade busca atender as pessoas que necessitam e que moram na cidade de Erechim e municípios vizinhos. Os recursos e captações são revertidos integralmente para melhorias, crescimento e manutenção da entidade, a fim de atender aos objetivos propostos.

Para a presidente da entidade, Jandira Fatima Lourenço Ronemberg, “essa parceria com a URI veio para ficar, ter esse contato com a URI é muito gratificante para todos os usuários da ADEVE, isso é nos incluir com a sociedade e estamos muito motivados em ter esse espaço dentro na URI e isso irá ajudar muito no desenvolvimento de toda a comunidade”.

Segundo a professora Alessandra, “o Curso de Educação Física vem desenvolvendo, desde 2017, vários projetos com o objetivo de auxiliar as pessoas com algum tipo de deficiência, cujo objetivo é promover a melhora dos aspectos relacionados à saúde, por meio da atividade física, do exercício e do esporte”. Reforça, ainda, que “o projeto de acessibilidade do curso visa, também, estimular e auxiliar nossos acadêmicos em sua formação, bem como dar possibilidades de inserção no mercado de trabalho”.

A professora Alessandra informa, ainda, que “por meio destes projetos, com um trabalho em conjunto de todo colegiado dos cursos, Núcleo de Acessibilidade, CEAPP, funcionários e Direção da URI, já formamos Pedro Baidek, acadêmico com Síndrome de Down, que hoje é professor de Judô na Escola de Educação Básica; a acadêmica surda Stefany Krebs, que hoje está alçando voo bem longe de Erechim; e a nossa diplomada Kelly Centenaro que está atuando como monitora na Escola de Educação Básica da URI”.

Destacou, igualmente, que “ao longo deste projeto de acessibilidade realizamos muitas parcerias, que perduram até os dias de hoje, pois esse projeto atende pessoas com deficiência física, por meio do basquetebol em cadeira de rodas, parceria essa com a ADAU, que auxilia com o transporte desses colaboradores. Temos, ainda, a prática da natação para crianças com diferentes necessidades, que tem como professor responsável o diplomado Bruno Faleiro que também é um parceiro em todas as atividades que envolvem os esportes paralímpicos”.

Por isso, conclui a professora Alessandra, “o início de mais um projeto como esse é outro grande desafio, onde estaremos buscando melhorar o condicionamento físico, a socialização, bem como, os aspectos relacionados à saúde desses participantes para que eles possam ter mais autonomia nas atividades diárias, além do aprendizado mútuo”.


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