A prova mais esperada do ano por muitos estudantes começa a ser aplicada neste domingo (17). Por causa do coronavírus, a prova impressa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, que estava prevista para acontecer em novembro, foi adiada para este domingo e 24 de janeiro.
O primeiro dia de provas terá 45 questões de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, a Redação e as outras 45 questões de Ciências Humanas e suas Tecnologias. A aplicação tem duração de cinco horas e 30 minutos.
No dia 24, segunda rodada de provas, será a vez de Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias, com 45 questões cada, e duração de cinco horas.
O resultado está previsto para ser divulgado no dia 29 de março.
O formato da prova continua o mesmo, com 180 questões objetivas. A única novidade é que a prova digital irá acontecer pela primeira vez neste ano, nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Mais de 5,7 milhões de pessoas irão prestar o exame.
Essa semana, o pedido da Defensoria Pública da União (DPU) para o adiamento das provas foi negado. Na terça-feira, a DPU recorreu da decisão, alegando que não há como impedir a transmissão de Covid-19 entre os participantes e funcionários, fazendo com que a prova não seja segura. A juíza da 12ª Vara Cível Federal de São Paulo, Marisa Cucio, que indeferiu o primeiro pedido, acredita que as medidas adotadas são suficientes.
Ela definiu, porém, que caso haja lockdown em alguma cidade, impedindo a realização do exame, as provas sejam reaplicadas. Segundo o Ministério da Educação (MEC), a reaplicação ocorrerá nos dias 24 e 25 de fevereiro. É o caso do Amazonas que, com a piora da pandemia, suspendeu o exame.
Um cuidado especial dessa edição é o ensalamento. Os participantes de grupos de risco - idosos, gestantes e pessoas com doenças respiratórias ou com problemas de imunidade - que informaram sua condição na inscrição, serão alocados em salas diferentes.