SEGURANÇA

Golpistas enviam mensagens falsas sobre entregas em nome dos Correios

O golpe induz a vítima a realizar um pagamento por PIX para que o suposto item seja liberado.

Por G1 Publicado em 27/07/2024 13:22 - Atualizado em 31/07/2024 09:20

Criminosos estão se passando pelos Correios para enviar SMS sobre produtos retidos pela fiscalização aduaneira. O golpe induz a vítima a realizar um pagamento por PIX para que o suposto item seja liberado.

Reprodução

Nas redes sociais, os Correios confirmaram que essa abordagem é golpe. Segundo a empresa, os falsos contatos também vêm sendo feitos pelo WhatsApp.

Os Correios disseram que acionaram a Polícia Federal assim que tiveram ciência do golpe. "A empresa também registrou denúncia formal à Meta, proprietária do WhastApp, uma vez que essas mensagens falsas também estão sendo enviadas pelo aplicativo de mensagens".

As tentativas de contato geralmente usam textos como:"CORREIOS: Seu pedido foi temporariamente retido. Para saber mais, clique no link" ou "Informamos que seu pedido foi barrado pela fiscalização alfandegaria. Para mais informações, acesse".

Reprodução

O G1 verificou que o site fraudulento usa os mesmos elementos visuais dos Correios. Ele induz a pessoa a verificar o status do pedido sem precisar digitar o número do rastreio e dá um prazo de três dias para que a pessoa realize o pagamento.

Na tela do pagamento, os golpistas ainda pedem dados pessoais, como nome completo, e-mail, telefone e CPF. Ao final da operação, é emitido um QR code para que a pessoa realize o pagamento.

Como se proteger?

Há alguns indícios que apontam se uma mensagem é falsa e podem te ajudar a não cair em um golpe.

Antes, vale lembrar que todas as informações da logística do pedido são exibidas no site oficial dos Correios com o código de rastreio (neste link). Pagamentos pendentes de compras feitas em sites estrangeiros também serão exibidos nesse site.

Veja abaixo alguns elementos presentes neste tipo de fraude:

  1. Observe o endereço (URL) do site, pois o portal on-line de uma grande empresa brasileira geralmente termina em ".com.br". Algumas, porém, podem ter apenas ".com", mas ainda vale observar para ver se não tem algo estranho nessa URL;
  2. Os golpistas tentam trazer um senso de urgência ao dizer que o prazo está prestes a vencer, induzindo a vítima a clicar no link e seguir as instruções;
  3. Texto não segue padrão de mensagens oficiais, ficando, às vezes, sem acentuação e pontuação corretas;
  4. O link usado pelos criminosos é diferente do oficial dos Correios (<a href="http://www.correios.com.br);

">www.correios.com.br);

Termos relacionados