Estação: Ataque em escola deixa uma criança morta e três feridos

Adolescente de 16 anos entrou em escola municipal de Estação alegando entrega de currículo

Por Redação Publicado em 08/07/2025 12:40 - Atualizado em 08/07/2025 13:01

Um ataque na Escola Municipal Maria Nascimento Giacomazzi, em Estação, deixou uma criança morta e outras três pessoas feridas — dois estudantes de 8 anos, do 5º ano e uma professora de 34 anos, que  tentou intervir no ataque e acabou ferida pelo agressor.

A vítima fatal, uma criança do terceiro ano do ensino fundamental, sofreu cortes na região do tórax e não resistiu aos ferimentos. O menino VITOR ANDRÉ KUNGEL GAMBIRAZI, de 9 anos, era aluno do 3º ano e foi atingido por pelo menos onze golpes de faca, quase todos na região das costas, conforme informação da Polícia Civil.

Foto: Julio Mocellin/AuONLINE

Com cerca de 6 mil habitantes, Estação tem aproximadamente 152 alunos matriculados na escola onde ocorreu o ataque. Em resposta à tragédia, a prefeitura suspendeu as aulas em toda a rede municipal por tempo indeterminado. O caso está sendo investigado pelas autoridades locais.

A Delegacia de Polícia de Getúlio Vargas foi a primeira a prestar atendimento, deslocando prontamente uma equipe de três policias civis até o local. Os policiais chegaram no local dos fatos instantes após o crime. O responsável pelo ataque, foi apreendido logo depois.

O agressor é um adolescente de 16 anos, que teria solicitado entrada na escola alegando que queria entregar um currículo. Ao ser autorizado a entrar, ele atacou com uma arma branca os alunos e a professora.

Foto: Julio Mocellin/AuONLINE

Após a apreensão do adolescente, ele foi conduzido até a DP de Getúlio Vargas, onde segue sob custódia da Polícia Civil, com apoio da Brigada Militar. O infrator é morador de Estação e não possui nenhum antecedente policial.

As motivações do delito ainda devem ser esclarecidas, porém, de acordo com as informações preliminares colhidas pelas equipes de investigação, verificou-se que o adolescente – autor dos ataques – fazia acompanhamento psiquiátrico há mais de um ano. Ainda não há elementos de convicção sobre a real motivação do delito, o que deve ser apurado pela Polícia Civil em breve.