Rio Grande do Sul

Estoques críticos do kit intubação nos hospitais fazem governo encaminhar novo pedido ao MS

O governador Eduardo Leite enviou, nesta quinta-feira (15/4), novo pedido de medicamentos do kit intubação ao Ministério da Saúde.

Por Assessoria Gov/RS Publicado em 15/04/2021 21:57 - Atualizado em 03/06/2024 09:52

O governador Eduardo Leite enviou, nesta quinta-feira (15/4), novo pedido de medicamentos do kit intubação ao Ministério da Saúde. O ofício, dirigido ao ministro Marcelo Queiroga, traz uma tabela com diversos medicamentos em estoques críticos nos hospitais gaúchos, entre eles Atracúrio, Atropina, Cisatracúrio, Diazepam, Midazolam e outros. O governador solicita, no total, o envio de 22 itens de medicamentos usados na intubação de pacientes com coronavírus.

“A situação é desesperadora. Precisamos com urgência que o Ministério da Saúde nos auxilie a repor os estoques dos hospitais, sob pena de os pacientes intubados acordarem sem medicação, e isso seria terrível”, afirma a secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Apesar de a aquisição dos medicamentos do chamado kit intubação ser de responsabilidade dos hospitais, a Secretaria da Saúde, em função do agravamento da pandemia, realiza um levantamento semanal com hospitais e pronto atendimentos sobre o estoque dos 22 medicamentos para intubação. A ação de rotina visa acompanhar a quantidade de cada um na rede hospitalar, que sofre escassez desde julho do ano passado, em decorrência da pandemia de Covid-19. Já foram adquiridos medicamentos no mercado nacional e internacional, tanto pelo Ministério da Saúde quanto pelo Estado do RS.

Em 2020, foram distribuídos cerca de 150 mil frascos de medicamentos e, em 2021, já foram entregues, em 10 remessas, cerca de 225 mil frascos, entre aquisições do Ministério da Saúde e do governo do Estado. As entregas foram feitas pelo Exército em hospitais da capital e do interior. No momento, não há estoque para ser distribuído.

“Como o aumento da demanda foi muito grande, as diversas compras que fizemos e até os empréstimos entre hospitais não têm sido suficientes. Precisamos muito que o MS nos ajude neste momento crítico”, apela a diretora do Departamento de Gestão da Atenção Especializada da SES/RS, Lisiane Fagundes.

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