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Agro

Estudo aponta mecanismo para controlar amadurecimento do tomate

Os resultados levarão a tomates de melhor qualidade.

Agrolink
por  Agrolink
25/05/2021 21:52 – atualizado há 2 anos
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Um grupo de pesquisa internacional envolvendo o Instituto de Biologia Molecular e Celular de Plantas (IBMCP), um centro conjunto da Universitat Politècnica de València (UPV) e do Conselho Nacional de Pesquisa Espanhol (CSIC), descobriu que um mecanismo genético, denominado CHLORAD, que está envolvido no envelhecimento das folhas das plantas, também desempenha um papel decisivo no processo de amadurecimento do tomate.

Assim, os tomates com o sistema CHLORAD ativado ficam vermelhos mais rapidamente e acumulam mais licopeno, um composto benéfico à saúde. Os resultados, que foram publicados na última edição da revista Nature Plants , levarão a tomates de melhor qualidade.

O amadurecimento da maioria dos frutos carnudos lhes confere cores e cheiros atraentes, o que é um truque da planta para espalhar mais amplamente suas sementes e colonizar novos territórios. No tomate, o amadurecimento muda sua cor de verde para laranja e vermelho. O verde se deve à presença de clorofila (pigmento da fotossíntese) nos cloroplastos dos frutos imaturos. Quando amadurecem, os cloroplastos (órgãos responsáveis pela fotossíntese) perdem essa clorofila e produzem grande quantidade de outros pigmentos, chamados carotenóides.

Os carotenóides do tomate são laranja (devido ao beta-caroteno) e vermelhos (devido ao licopeno), o que faz com que a fruta mude de cor quando madura. Além disso, esses carotenóides formam aromas que contribuem para o cheiro característico do tomate maduro. Para que tudo isso aconteça, os cloroplastos precisam ser transformados em um novo tipo de compartimento de armazenamento de carotenóides, denominado cromoplasto.

Até recentemente, não se sabia como o tomateiro controla a transformação de cloroplastos em cromoplastos. Agora, um grupo de pesquisa da Universidade de Oxford (Reino Unido) em colaboração com o Instituto Valenciano de Biologia Molecular e Celular de Plantas (IBMCP) desvendou parte desse mistério, em um artigo publicado na revista Nature Plants.

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