Cidade
Evento homenageia as famílias negras de Erechim e a etnia afro-brasileira
Presidente Ale Dal Zotto, vereadores Ana Oliveira, Romildo Protetor, Sandra Picoli e Serginho Bento prestigiaram o evento.
Reconhecer, respeitar, preservar e perpetuar as origens das famílias negras que colaboraram com a cultura, a economia e a sociedade de Erechim como um todo. Com este intuito, foi realizada no dia 13 de maio – Dia da Abolição da Escravidão no Brasil – uma homenagem às famílias fundadoras do antigo Clube 13 de Maio, cujo local onde se instalou a sede de 1949 a 1992, nas proximidades do Bairro São Cristóvão, atualmente abriga o Sindicato dos Municipários de Erechim (SIME).
A atividade teve organização do Movimento Negro de Erechim (MENE), juntamente com o SIME e os gabinetes do presidente Ale Dal Zotto (PSB) e da vereadora Ana Oliveira (MDB). Os vereadores Romildo Protetor (MDB), Sandra Picoli (PCdoB) e Serginho Bento (PT) também prestigiaram o evento.
A atividade contou com apresentações artísticas e degustação de culinária típica da cultura afro no Brasil, além de homenagens e o descerramento de uma placa que formaliza o tributo às famílias – tudo em meio a muita emoção. Em seu discurso, Ana exaltou o papel que o Clube 13 de Maio teve no desenvolvimento do município. “Trata-se de uma entidade que representa muito mais que a história do nosso passado, da presença da etnia afro-brasileira na formação de Erechim. Ela representa a história de luta do povo negro, as mãos de muitos que auxiliaram a cidade a se desenvolver, a crescer, avançar e prosperar”, destacou a vereadora.
Já Dal Zotto rememorou a importância de se refletir sobre a data e sobre a necessidade de valorizar a contribuição dos negros na formação da sociedade. “Estas pessoas foram tratadas de maneira cruel e desumana durante muito tempo, e muitos reflexos socioeconômicos são vivenciados pela população negra até hoje. É preciso dar o devido destaque à relevância dos negros na evolução social, cultural e econômica de Erechim, reiterando valores como respeito, reconhecimento, igualdade e pertencimento”, refletiu o presidente.
Representando o MENE, a presidente Monique Rosset enfatizou a importância do Clube 13 de Maio na construção da identidade do povo negro erechinense, trazendo como legado a resistência, a inclusão e a representatividade que hoje a etnia tem na cidade e na região do Alto Uruguai. Por sua vez, o presidente do SIME, Sidnei do Prado, relembrou o caráter fraterno, festivo e de harmonia entre as pessoas que permeou o Clube 13 de Maio durante toda sua existência, além de agradecer a cedência do terreno do antigo clube para construção do sindicato.