Segurança

Ex-funcionária pública condenada por torturar crianças em creche de Erechim é presa em SC

Crime aconteceu em 2016 e vítimas eram crianças com idades entre um e dois anos que frequentavam o berçário.

Por Leandro Zanotto / AU Online / Com informações do CLIC SC Publicado em 08/02/2023 15:44 - Atualizado em 31/07/2024 09:20

A Polícia Civil de Santa Catarina, cumpriu nesta terça-feira, 07,na cidade de Governador Celso Ramos, um mandado de prisão contra uma ex - servidora pública de Erechim, condenada por torturar crianças em uma creche da cidade, no ano de 2016. 

 A sentença condenatória de 12 anos foi expedida pela 2° Vara Criminal de Erechim no Rio Grande do Sul.

De acordo com a polícia catarinense, a presa é acusada de torturar crianças entre um e dois anos de idade, em uma instituição infantil, na cidade de Erechim. As penas foram aumentadas por se tratar de funcionária pública e devido ao fato do crime ter sido praticado contra crianças do berçário da escola.

Relembre o Crime 

Na época da investigação dos fatos, as mães das vítimas começaram a perceber que as crianças voltavam para casa lesionadas e não queriam mais ir para a escola, diziam que tinham medo, muito medo. 

As constantes agressões sofridas pelas vítimas foram gravadas por câmeras de vídeo, que não deixaram dúvidas a respeito das torturas praticadas pela presa contra as pequenas crianças indefesas.

Prisão em SC 

Após tomar conhecimento da existência de mandado de prisão contra a mulher, a DRACO de Erechim realizou buscas e identificou que a foragida estava residindo em Santa Catarina.

Em contato com a Delegacia de Capturas do DEIC daquele Estado, os policiais gaúchos repassaram as informações acerca do paradeiro da mulher, a qual foi localizada e presa na cidade de Governador Celso Ramos/SC.

Após a identificação do local onde a mulher, que tem 66 anos estava os policiais civis foram até o local e a capturaram.

A presa aguardará agora encaminhamento para o estado do Rio Grande do Sul, onde deverá responder pelo crime praticado.

Foto: Polícia Civil do RS

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