Rio Grande do Sul
Exército distribui maior lote de medicamentos do kit intubação no estado
Hospital Santa Terezinha de Erechim consta na lista de instituições que irão receber os medicamentos. Entrega deve acontecer nesta quarta-feira(31).
Caminhões do Exército partiram, nesta terça-feira (30/3), do 3º Batalhão de Suprimento, em Nova Santa Rita, para entregar 84.346 ampolas de medicamentos do kit intubação para 70 hospitais de 58 municípios gaúchos. É a maior remessa de medicamentos entregue desde o início da pandemia – o Exército realizou a primeira operação em 18 de julho do ano passado, entregando 25 mil unidades.
Os medicamentos são bloqueadores neuromusculares, sedativos e anestésicos, imprescindíveis nas UTIs destinadas ao tratamento da Covid-19. Parte do lote veio do Ministério da Saúde e parte é compra realizada pela Secretaria da Saúde (SES).
“O lote de medicamentos recebido do Ministério da Saúde irá beneficiar hospitais com leitos de UTI que integram o sistema de regulação estadual e os medicamentos adquiridos pela Secretaria da Saúde, através da ata nacional, contemplam hospitais com e sem leitos de UTI”, explicou a diretora do Departamento de Gestão da Atenção Especializada da SES, Lisiane Fagundes. “A distribuição leva em conta critérios técnicos baseados no relatório semanal que os próprios hospitais nos passam, declarando a situação dos estoques desses medicamentos.”
A responsabilidade pela compra desses medicamentos é das instituições hospitalares. No entanto, frente à dificuldade de aquisição no país e ao aumento da demanda desde o ano passado, o governo do Estado e o Ministério da Saúde se articularam para comprá-los excepcionalmente e distribuí-los às instituições com estoques críticos e que prestam atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A SES realiza, com hospitais e Pronto Atendimentos, um levantamento semanal do estoque dos 22 medicamentos para intubação. A ação de rotina visa acompanhar a quantidade de cada um na rede hospitalar, que já sofreu com escassez em julho do ano passado, também em decorrência da pandemia de Covid-19. Na época, foram adquiridos medicamentos no mercado nacional e internacional, tanto pelo Ministério da Saúde quanto pelo Estado do RS.
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