Receba as notícias mais importantes do dia no WhatsApp. Receba de graça as notícias mais importantes do dia no seu WhatsApp.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Divulgação
Ciência

Famílias “beira trilhos” ameaçadas de expulsão pela retomada dos trens realizam assembleia.

O Objetivo da assembleia foi entender bem o que determina a decisão da Justiça Federal, bem como, discutir com as famílias como garantir seus direitos, principalmente o de moradia.

Marco Antonio Trierveiler/Assessoria
por  Marco Antonio Trierveiler/Assessoria
20/01/2020 09:16 – atualizado há 3 anos
Continua depois da publicidadePublicidade

A decisão da Justiça Federal em Erechim, que determinou um prazo de até dois anos, a contar do dia 06 de novembro de 2019, para que todas as famílias sejam retiradas da faixa de domínio (15 metros) tem tirado o “sono” de aproximadamente 500 famílias, pequenos e médios comerciantes. A empresa Rumo, antiga América Latina Logística -ALL já foi comunicada da decisão pelo Ministério Público Federal (MPF).

Durante a assembleia, houve diversos relatos de famílias que moram a mais de 30 anos nesta área. “Criei meus filhos morando ali”, disse uma senhora. Outro morador disse que “foi morar nesta área por necessidade e falta de opção. Eu trabalho, meus filhos trabalham, pagamos nossa luz, nossa água,..., mas a quanto tempo o município não oferece uma opção de moradia que a gente possa pagar?”

A decisão das famílias é não sair sem que seja garantido o direito de moradia. Também propuseram organizar uma audiência pública sobre o tema, buscando a presença do MPF, Justiça Federal, Prefeitura municipal e vereadores.

A assembleia que ocorreu no último sábado (18) e reuniu 300 pessoas na Comunidade São Vicente de Paulo. Além dos moradores, participaram também as associações dos moradores, entidades sociais e Paulo Paulo Carbonari que é membro da Comissão Nacional dos Direitos Humanos (CNDH).

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE