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Feira do livro na Escola 11 de Abril em Erebango: um mundo de encantamento
A iniciativa faz parte de dois projetos desenvolvidos pelo programa A União Faz a Vida, do Sicredi, que são aplicados pelas turmas do 1º e 2º ano do ensino fundamental
Da sala de aula ao pátio da escola, um caminho em direção aos livros. Olhares atentos, curiosos e interessados em ter um contato mais próximo com as diferentes obras literárias. Assim foi a quinta-feira, 11, na Escola 11 de Abril, em Erebango, por meio da Feira do Livro.
Um espaço simples e organizado, que chamou a atenção de alunos e educadores. A iniciativa faz parte de dois projetos desenvolvidos pelo programa A União Faz a Vida, do Sicredi, que são aplicados pelas turmas do 1º e 2º ano do ensino fundamental.
Um deles, denominado: ‘Escrita, leitura e números: um mundo de descobertas e encantamento’, é coordenado pela professora Luciane Glowacki; e o outro: ‘Importância da família no contexto educacional’, tem à frente a pedagoga, Patrícia Zanoni Sbeghen.
Ambos os trabalhos têm o mesmo foco: estimular o hábito da leitura e fazer com que ele seja compartilhado entre as crianças e seus familiares.
Para tanto, além das atividades teóricas, a prática é fundamental para atingir os objetivos propostos. Diante disso, que tal uma oportunidade especial de escolher e levar para casa um livro?
Para as educadoras, como eles estão em início de alfabetização, envolvidos em aprender a ler e a escrever, sempre há uma descoberta. “Sempre procuro fazer com que isso aconteça de forma significativa, prazerosa, e agora tivemos a ideia de fazer uma feira do livro para incentivar ainda mais o contato com os livros”, destacou professora Luciane.
Do mesmo modo, professora Patrícia enalteceu que, nesse clima de retomada, inclusive de atividades presenciais, é cada vez mais perceptível que o hábito de ler e o comprometimento com a família, precisam caminhar juntos nesse mundo da aprendizagem. “Anteriormente, mesmo com as aulas à distância e trabalhos orientados, houve várias situações de “distanciamento” em relação ao estímulo à leitura e escrita.
Observamos que, quando as crianças a descobrem, é mágico, um universo de encantamento”, salientou.
Para Luciane e Patrícia, os familiares são modelos e desse modo, é interessante que sejam proporcionados momentos de leitura, assim como acontece na sala de aula, nas próprias casas. “Do mesmo modo que assistimos televisão, por exemplo, a dedicação para os livros e à contação de histórias, é essencial. Isso precisa ser leve, natural, como um passatempo e não uma obrigação para o aluno. Vale lembrar que não é necessário comprar livros, pois temos a Biblioteca Pública que está aberta para toda a comunidade”, reforçaram.
“Por meio do ler, aprende-se a escrever”
Para a diretora da Escola 11 de Abril, Lorenice Glovacki, é muito importante que o Sicredi esteja na escola, proporcionando esses momentos por meio dos projetos. “Os alunos são integrados e sentem-se parte do espaço de conhecimento. No caso da Olimpíada Literária, cujo tema foi a educação financeira, é de fundamental importância desenvolver esse debate e consciência, pois eles serão o futuro da nossa sociedade”, ressaltou.
Sobre a feira, a diretora relatou que a intenção é envolver toda a comunidade escolar e ampliar as oportunidades de leitura. Consideramos isso muito importante, sendo que é por meio do ler, que é possível aprender a escrever.
Incentivo permanente à leitura
A secretária municipal de Educação, Milena Hoppen Zanata, enfatizou que as equipes não medem esforços para promover a leitura, de modo que os alunos possam ter mais criatividade, conhecimento e ampliem o senso crítico para produzir bons textos. “Já estão sendo colhidos os frutos desse trabalho e um exemplo pode ser visto na Olimpíada Literária, onde tivemos muitos textos e, inclusive, uma aluna se destacou em âmbito de região. Para nós é uma imensa conquista”, avaliou.
Milena comentou que, enquanto Secretaria de Educação, várias ações de incentivo à leitura acontecem desde o início do ano, momento em que havia o sistema remoto de ensino. “Organizamos o projeto da Biblioteca Itinerante, onde passamos nas casas, propiciando que os alunos fizessem o empréstimo dos livros. Já quando eles voltaram efetivamente às salas de aula, investimos em mais exemplares para a Biblioteca Pública, para estimular ainda mais a procura. Agora, a escola prossegue as ações e na feira, foi possível encontrar livros com preços mais acessíveis, para ampliar o acesso dos estudantes”, pontuou.
Participação efetiva
A ideia de aproximar as famílias da escola, mais uma vez teve êxito. Prova disso, foi a mãe Marilene Wrielink que fez questão de visitar a Feira na companhia de Arthur e da pequena Aryele, que também já demonstrou interesse pelos livros.
Durante todo o dia a Feira foi visitada por alunos de várias turmas, inclusive da Escola de Educação Infantil Vó Alma.