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Saúde

Gasto com transplante e implante de cabelo sobe 60% em um ano

Alta se refere aos valores das transações no 1º trimestre do ano na comparação com igual período de 2022; homens são maioria

R7
por  R7
21/05/2023 15:39 – atualizado há 26 dias
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Investimentos em tratamentos capilares, sobretudo aqueles que envolvem transplante e implante de cabelos, estão em alta há algum tempo, mas tiveram um crescimento importante nos três primeiros meses deste ano. Feitos principalmente por homens, os serviços tiveram aumento de 30% nas operações de pagamento realizadas, com alta de 60% no valor transacionado no 1º trimestre.

A comparação é feita com o período que engloba janeiro, fevereiro e março de 2022. Nesse mesmo confronto, o preço médio dos tratamentos capilares ficou em R$ 3.930 neste ano, 30% acima do custo do ano passado. Os dados são do estudo Análise do Comportamento de Consumo, divulgado pelo Itaú Unibanco na tarde da última quarta-feira (17).

A cada três meses, o banco apresenta um panorama dos gastos e do consumo no Brasil, a partir da análise das compras feitas com cartões do Itaú Unibanco, das vendas realizadas nos sistemas da Rede (empresa de meios de pagamentos da instituição) e das operações via Pix, considerando as transações de CPF para CNPJ.

Segundo o banco, a alta de alguns setores indica tendências importantes no comportamento dos brasileiros. Os homens são 63% das pessoas que buscaram os tratamentos capilares. "A maioria do público que faz esse tipo de procedimento é da geração Y, tem de 28 a 42 anos, ganha acima de dez salários mínimos, e ainda representa 53% do share [a participação no total], na comparação com o primeiro trimestre de 2022", diz Moisés Nascimento, diretor de dados e analytics do Itaú.

Ele observa, entretanto, uma mudança nesse quadro: "O público que está na faixa de renda entre dois e quatro salários também tem investido nessas soluções de forma significativa, com crescimento de 82% na quantidade de operações no trimestre".

Nas clínicas especializadas em tratamentos capilares, o pagamento por meio de cartão de crédito foi a principal escolha, com alta de 60% no valor transacionado e de 30% na quantidade de operações no período analisado.

Outro destaque do estudo sobre o comportamento de consumo dos brasileiros foi a alta de 89% no valor transacionado, do primeiro trimestre de 2022 para o mesmo período de 2023, dos procedimentos médicos que prolongam a idade fértil da mulher, como o congelamento de óvulos e a fertilização in vitro. O número de transações subiu 52%, e o ticket médio ficou em R$ 4.480, com queda de 20% em relação ao ano passado. São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais e Paraná são os estados que lideram a procura por esses procedimentos.

O mercado relacionado à saúde íntima feminina, chamado de menstrual care, é mais uma tendência em alta. Ele abrange produtos como calcinhas e biquínis absorventes, coletores menstruais, discos e tampões e foi destaque no primeiro trimestre de 2023 nas operações em que o Pix foi a forma de pagamento escolhida, com incremento de 58% na quantidade transacionada. Por outro lado, o valor das transações caiu 40%: o preço médio desses produtos, que chegava a R$ 436 no ano passado, está atualmente em R$ 167, o que favoreceu o acesso de mais mulheres.

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