Cidade
Getúlio Vargas vai decretar Situação de Emergência devido à estiagem
Prefeito de Getúlio Vargas esteve reunido com o Conselho Municipal de Desenvolvimento Agropecuário na manhã desta quinta-feira (6).
O prefeito de Getúlio Vargas, Mauricio Soligo, se reuniu, na manhã desta quinta-feira, 6, com o Conselho Municipal de Desenvolvimento Agropecuário (Cdagro), no Gabinete, para avaliar a situação da estiagem no município e a possibilidade de decretar Situação de Emergência.
Participaram representantes do Sindicato Rural, Sutraf, Defesa Civil, Inspetoria Veterinária, Emater, Associação dos Engenheiros Agrônomos de Getúlio Vargas, Sicredi, Cresol, Câmara de Vereadores, assistente social do município e os secretários municipais da Fazenda, Administração, Meio Ambiente, Obras e Desenvolvimento Social.
Após explanações dos representantes dos setores atingidos, e em razão das grandes perdas levantadas nas culturas do milho (60%), soja (30%), erva-mate (20%), feijão (60%) e na produção de leite (30%), o prefeito anunciou que o município irá decretar Situação de Emergência, porém determinou que a área da assistência social realize levantamento social das famílias que estão passando por dificuldades para embasar o decreto. Também solicitou à área da Fazenda que faça o levantamento do impacto econômico destas perdas nas lavouras devido ao índice pluviométrico, no território de Getúlio Vargas, nos últimos meses ter sido inferior aos meses anteriores e muito abaixo da média histórica registrada para o período.
As perdas foram calculadas com base na média de produtividade dos últimos anos, avaliadas pelo IBGE, que aponta para o milho 9.080 Kg/ha e para a soja 3.600 Kg/ha, e são consideradas em relação à expectativa inicial das atividades. Segundo a Emater, a expectativa de colheita de milho esse ano era de 10.800 Kg/hectare e soja 4.200 Kg/hectare. Ainda segundo seus dados, a área de milho plantada nessa safra é de 3.500 hectares para grão e 300 hectares para silagem. Na soja, a área nesta safra é de 14.500 hectares.
Outro ponto destacado na reunião foi com relação ao custo inicial da formação das lavouras que partem de R$ 5.500,00/ha para o milho e R$ 4.000,00/ha para a soja, onde somam-se demais custos de produção. Ainda há risco de desabastecimento de água, para consumo humano e animal.