Santa Catarina

Governo de SC vai antecipar imunização na fronteira com Argentina para conter variantes

Ao todo, cerca de 25 mil doses precisam ser administradas para atingir todos os adultos aptos destes municípios.

Por Assessoria Gov/SC Publicado em 21/07/2021 09:30 - Atualizado em 03/06/2024 10:02

Uma deliberação da Comissão Intergestores Bipartite (CIB)* desta terça-feira, 20, ditou os rumos da imunização em 10 municípios catarinenses que fazem fronteira com a Argentina. A intenção do Governo de Santa Catarina é concluir a aplicação da primeira dose na população de 18 a 39 anos nas próximas semanas nas cidades de Bandeirante, Belmonte, Dionísio Cerqueira, Guaraciaba, Itapiranga, Paraíso, Princesa, Santa Helena, São José do Cedro e Tunápolis. Ao todo, cerca de 25 mil doses precisam ser administradas para atingir todos os adultos aptos destes municípios.

“Vamos antecipar a vacinação de toda a população adulta nos locais que fazem fronteira com a Argentina. A medida faz parte dos esforços para diminuir o risco de introdução de novas variantes em Santa Catarina”, disse o governador Carlos Moisés.
Foto: Ricardo Wolffenbüttel/SECOM

Para a realização da vacinação em massa, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) solicitou ao Ministério da Saúde (MS) o quantitativo de 24.459 doses. O pedido foi atendido e essas doses chegam a Santa Catarina ainda nesta terça-feira, 20. Ações similares serão realizada em todos os estados que fazem fronteira com Uruguai, Paraguai, Argentina, Bolívia, Peru, Colômbia e Venezuela.

"A nossa intenção é prevenir as variantes de preocupação e de interesse. Os estudos demonstram que essas mutações possuem maior capacidade de transmissibilidade, o que representa possível sobrecarga na saúde pública e nos serviços. Com o intuito de proteger a saúde dos catarinenses, evitando novos casos mais graves, a Secretaria solicitou ao Ministério da Saúde um quantitativo suficiente para imunizar toda a população restante destes 10 municípios", afirmou o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro.

O superintendente de vigilância em saúde, Eduardo Macário, explica que há uma possibilidade de disseminação de novas variantes por conta do alto fluxo de circulação nas cidades contempladas. “Proteger a população dos municípios de fronteira garantirá que, caso sejam expostos ao vírus, não venha a evoluir para formas graves de Covid-19 e que até mesmo venham a óbito”, ressalta o superintendente.

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