Mundo
Guerra na Faixa de Gaza se intensifica
O conflito entre o grupo extremista Hamas e as forças de Israel já matou mais de 4 mil pessoas
Nesta segunda-feira, 16, Israel afirmou não haver um acordo de cessar-fogo temporário na Faixa de Gaza. A suposta trégua havia sido divulgada pela agência de notícias Reuters e envolveria o Egito, Israel e os Estados Unidos.
Além disso, na madrugada de hoje, Israel intensificou os ataques a Gaza, que está sob o controle do grupo extremista Hamas e, desde a semana passada, já causou a morte de mais de 4 mil pessoas.
O gabinete primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que atualmente não há cessar-fogo em vigor em Gaza em troca da ajuda para a retirada de estrangeiros.
No domingo, 15, Celso Amorim, assessor especial da Presidência do Brasil, afirmou que o País depende de um acordo entre Israel, Egito e os Estados Unidos para conseguir repatriar os brasileiros questão na zona de guerra.
O presidente Lula teve uma conversa telefônica com o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sissi, com o objetivo de solicitar ajuda na operação de retirada de quase 30 brasileiros que estão em Rafah, cidade de fronteira onde a maioria dos que querem deixar Gaza se encontram.
Além disso, na madrugada de hoje, Israel intensificou os ataques a Gaza, que está sob o controle do grupo extremista Hamas. Desde o dia 7 de outubro, o conflito já causou a morte de mais de 4.070 pessoas, incluindo 2.670 palestinos e 1.400 israelenses. Segundo informações da Reuters, os residentes de Gaza relataram que os ataques noturnos foram os mais devastadores até o momento, resultando na destruição de dezenas de casas e em mais fatalidades. A população se prepara para enfrentar novos ataques aéreos, terrestres e marítimos.