Receba as notícias mais importantes do dia no WhatsApp. Receba de graça as notícias mais importantes do dia no seu WhatsApp.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Segurança

Homem é preso suspeito de ter provocado morte de família em São Domingos

Laudo do IML apresenta como causa da morte do casal hemorragia aguda ocasionada por arma branca

Oeste Mais
por  Oeste Mais
15/05/2021 11:31 – atualizado há 3 anos
Continua depois da publicidadePublicidade

Um homem de 31 anos foi preso na manhã desta sexta-feira, dia 14, em Ipuaçu (SC), suspeito de ter praticado o crime de homicídio contra uma família em São Domingos, no Oeste de Santa Catarina. A residência das vítimas foi completamente destruída pelas chamas.

O crime ocorreu no início da manhã do último sábado, dia 8, e ocasionou em quatro mortes. Os corpos das vítimas foram localizados dentro da residência completamente carbonizados. Morreram Raquel Alves, de 31 anos, Neocir Rodigheri, de 34, e os filhos do casal, Maria e João Rodigheri, de 10 e 11 anos.

Família morreu em incêndio (Foto: Arquivo pessoal)

A partir dos resultados dos laudos periciais do Instituto Médico Legal (IML) do Núcleo Regional de Perícias de São Lourenço do Oeste (SC) sobre duas das quatro mortes, a Polícia Civil passou a investigar o incêndio como criminoso, tendo sido instaurado inquérito policial com a finalidade de apurar o “quádruplo homicídio”.

Ainda nesta quinta-feira, dia 13, a Polícia Civil divulgou nota a imprensa, onde informa que laudo aponta ferimentos com arma branca como causa da morte do casal, em seguida, o suspeito teria ateado fogo na residência, provavelmente com o intuito de apagar qualquer indício que pudesse levar à descoberta da autoria de crime, diz a polícia.

Tragédia em São Domingos matou casal e filhos (Foto: Corpo de Bombeiros)

Ainda conforme informações da Polícia Civil, os trabalhos investigativos possibilitaram a colheita de provas e no pedido de prisão temporária e outras medidas cautelares do contra o suspeito.

"A prisão do suspeito é medida imprescindível para as investigações policiais, no sentido de esclarecer os fatos, bem como garantir a escorreita colheita de provas no curso da investigação, com liberdade de manifestação e integridade física das testemunhas, evitando-se, ainda, o risco de fuga e ocultação de fontes de prova", informa a Polícia Civil.

Por se tratar de crime hediondo (especialmente grave), a prisão temporária foi decretada pelo prazo de 30 dias, podendo ser prorrogada por igual período.

As investigações continuam a cargo da Divisão de Investigação Criminal de Fronteira (DIC-Fron) de São Lourenço do Oeste (SC).

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE