Inverno começa nesta sexta com previsão de frio mais intenso e chuva acima da média no Sul

O inverno no Rio Grande do Sul é sempre um período de atenção e contrastes climáticos, e em 2025 não será diferente. Com a chegada oficial da estação nesta sexta-feira (21), os gaúchos devem se preparar para um cenário marcado por chuvas acima da média, variações bruscas de temperatura e riscos associados ao clima extremo. Especialistas alertam que o frio será mais intenso do que no ano passado, e o excesso de precipitação, já registrado em junho, deve trazer impactos tanto para a rotina da população quanto para a agricultura do estado.

Destacamos os principais pontos de acordo com a tendência climática da MetSul Meteorologia.

• Início e duração:
  O inverno começa às 23h42 desta sexta-feira (21 de junho) e vai até 15h19 do dia 22 de setembro.
• Chuvas intensas no Sul:
  • O Rio Grande do Sul já registra em junho acumulados superiores à média do trimestre inteiro em algumas regiões. Cidades do Centro e Oeste do estado ultrapassaram os 400 mm de chuva.
  • Julho e agosto podem ter redução nas precipitações, mas o inverno climático (1º de junho a 31 de agosto) deve terminar com volumes acima da média.
• Temperaturas mais baixas:
  • O inverno de 2025 será mais frio que o de 2024, com os menores registros térmicos esperados em junho e julho.
  • Agosto e setembro devem apresentar maior variação térmica, com alternância entre calor e frio.
• Riscos e extremos climáticos:
  • Transições rápidas de temperatura podem gerar tempestades, ventos fortes, geadas e granizo.
  • Fruticultura e outras culturas sensíveis estão sob ameaça.
  • População deve estar atenta a episódios de frio intenso, especialmente em áreas serranas.
• Impactos na agricultura:
  • Excesso de chuvas traz risco de encharcamento do solo e perdas na produção.
  • Por outro lado, volumes de água favorecem reservatórios, geração hidrelétrica e culturas de inverno como o trigo, se bem manejadas.
• Preparação é essencial:
  O inverno de 2025 será marcado por contrastes entre frio e calor, períodos secos e chuvosos, exigindo planejamento e adaptação tanto da população quanto dos setores produtivos.

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