Saúde

IPE-Saúde: médicos têm assembleia nesta terça-feira para definir rumos da paralisação no RS

Desde o dia 10 de abril, os profissionais iniciaram o movimento que busca reverter o congelamento de 12 anos nos honorários médicos e de procedimentos hospitalares

Por O Sul Publicado em 01/05/2023 21:33 - Atualizado em 31/07/2024 09:20

O Simers (Sindicato Médico do Rio Grande do Sul) reúne os médicos credenciados ao IPE-Saúde (Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do RS), em AGE (Assembleia Geral Extraordinária) nesta terça-feira (02), para definir se continuam ou não paralisados.

Desde o dia 10 de abril, os profissionais iniciaram o movimento que busca reverter o congelamento de 12 anos nos honorários médicos e de procedimentos hospitalares, uma defasagem que reflete na desvalorização da categoria e vem resultando no desinteresse dos médicos em continuar atendendo pelo plano.

De acordo com o presidente do Simers, Marcos Rovinski, o objetivo da AGE é levar ao conhecimento dos participantes todas as negociações e encontros realizados com os agentes políticos responsáveis pela autarquia, para tratar sobre o projeto que o governo vai encaminhar à Assembleia Legislativa, ainda no mês de maio, buscando a reestruturação do IPE-Saúde.

“Se o projeto for votado como está, os cerca de R$ 140 milhões destinados ao reajuste dos honorários médicos ainda são aquém do necessário para garantir uma valorização de acordo com a responsabilidade dos profissionais. Sem falar que não sabemos como serão alocados esses recursos, qual a forma e padrão que será usado para majorar procedimentos, por exemplo. Por isso, vamos ver qual a ação que os médicos credenciados vão decidir”, ressaltou Rovinski.

Alternativas para valorização dos médicos

Na semana passada, em reunião com a Casa Civil, Simers defendeu novos pontos de negociação para reverter os baixos valores pagos aos cerca de 6,5 mil médicos credenciados.

São eles: o reajuste maior nos códigos mais defasados, a alternativa de o usuário escolher o seu médico — independentemente de ele ser credenciado ou não, além da possibilidade de aumento da coparticipação nas consultas e cobrança da modalidade nos procedimentos hospitalares.

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