Justiça decreta prisão do cantor Gusttavo Lima

Cantor é um dos alvos da Operação Integration, que prendeu a influenciadora Deolane Bezerra.

Por Correio do Povo Publicado em 23/09/2024 16:28 - Atualizado em 23/09/2024 16:32

O Tribunal de Justiça de Pernambuco decretou nesta segunda-feira (23) a prisão do cantor Gusttavo Lima. Ele é alvo de investigação da Operação Integration, que mira um suposto esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais que já movimentou mais de R$ 3 milhões. As informações são do R7.

Foto: Reprodução Facebook/Gustavo Lima

A decisão de prender Gusttavo Lima de forma preventiva é da juíza da 12ª Vara Criminal de Recife, Andrea Calado da Cruz. Ela acatou o pedido da Polícia Civil de Pernambuco e não aceitou o pedido do Ministério Público para que as prisões preventivas fossem substituídas por outras medidas cautelares.

A Operação Integration foi deflagrada no dia 4 de setembro, resultando na prisão de Deolane Bezerra e de outros investigados. Na mesma data, um avião que pertencia a uma empresa de Gusttavo Lima, Balada Eventos e Produções, foi apreendido pela Polícia Civil de São Paulo. A aeronave, prefixo PR-TEN, foi recolhida por policiais enquanto passava por uma manutenção no aeroporto de Jundiaí, no interior paulista.

Na ocasião, o advogado da empresa de Gusttavo Lima informou que a aeronave foi vendida por meio de contrato de compra e venda, devidamente registrado junto ao Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB-Anac), para a empresa J.M.J Participações. A Anac informou que havia uma negociação, porém a empresa de Gusttavo Lima ainda constava como proprietária do avião.

No dia seguinte à apreensão do avião, o cantor Gusttavo Lima usou as redes sociais para dizer que não tinha nada a ver com o avião apreendido durante a Operação Integration.

Na decisão que pede a prisão preventiva do cantor sertanejo, a juíza alega que o avião apreendido transportou foragidos da justiça para fora do Brasil e que a relação de proximidade de Gusttavo Lima com investigados pela operação “levanta sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas”.

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