Segurança
Justiça nega reabertura do caso onde engenheiro foi morto durante ação policial em Marau
Gustavo dos Santos Amaral, de 28 anos, foi morto durante uma ação policial na ERS 324, em Marau, em 19 de abril de 2020.
A Justiça negou o pedido de reabertura do caso envolvendo o engenheiro Gustavo dos Santos Amaral, de 28 anos, que foi morto durante uma ação policial na ERS 324, em Marau. O fato ocorreu em 19 de abril de 2020. Naquela ocasião policiais da Brigada Militar montavam barreiras na rodovia procurando por assaltantes que roubaram um carro. A vítima se deslocava em uma Fiat Doblo com colegas de uma empresa, quando parou na barreira. Momentos depois o carro dos criminosos chegou e bateu na traseira. Gustavo teria saído do carro e, apavorado, corrido com um celular na mão. Em dado momento ele foi baleado e acabou morrendo.
No dia 19 de abril deste ano a família fez pedido para que o caso fosse reaberto, já que o inquérito foi finalizado e apontava legítima defesa imaginária do policial, ocorrido ao confundir o celular da vítima com uma arma.
O Ministério Público (MP) deu parecer contrário ao pedido de reabertura. O promotor de Justiça Bruno Bonamente entendeu que os elementos da perícia particular “em nada alteram a conclusão tomada pelo Ministério Público” e que “não se tratam de elementos novos, mas sim de uma reinterpretação das provas já existentes”. A juíza Margot Cristina Agostini, da Comarca de Marau, concordou com o relatório da promotoria. A magistrada também entendeu que não havia novas provas e que o MP é o titular da ação penal, sendo o responsável pelos pedidos de desarquivamento.