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Maio Laranja: mesa redonda debate abuso sexual infantil, aspectos clínicos, psicológicos e jurídicos
Evento foi realizado no Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes.
A campanha Maio Laranja busca sensibilizar junto à comunidade o compromisso coletivo no cuidado e proteção das crianças e adolescentes ao combate ao abuso e exploração sexual. Na última quinta-feira (18), a Prefeitura de Erechim, através da Secretaria Municipal de Assistência Social, do Centro de Referência de Assistência Social (CREAS) e o Conselho Tutelar de Erechim promoveram uma mesa redonda intitulada: ‘Abuso Sexual infantil, aspectos clínicos, psicológicos e jurídicos’.
Os palestrantes foram a psicóloga e presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescentes (COMDICAE), Adrina Regina Secchi e o Promotor de Justiça, Dr. Daniel Barbosa Fernandes, que explanaram informações sobre as leis brasileiras que protegem os direitos de jovens. Além disso, discutiu-se a importância da denúncia e do papel da sociedade no enfrentamento desse problema, incentivando a todos a se conscientizarem sobre seus deveres legais na proteção dos mais vulneráveis.
Cuidado com vítimas
Nos debates, também foram destacados os impactos emocionais de longo prazo nas vítimas, como traumas, transtorno de estresse pós-traumático, depressão e ansiedade, apresentando estratégias de intervenção psicológica, que auxiliam na recuperação e no fortalecimento psicológico das vítimas, oferecendo uma visão abrangente e aprofundada sobre a questão do abuso e da exploração sexual de crianças e adolescentes, trazendo informações para a conscientização e o combate a esse grave problema social.
Para a secretária de Assistência Social, Clarice Moraes, é importante que todas as instituições se unam em prol desta causa. “Convocamos a todos para enfrentar e combater a cultura do abuso e exploração sexual infanto-juvenil. Vamos lutar por uma sociedade baseada no respeito, no acolhimento e na união em prol de uma vida saudável, livre de cicatrizes, traumas e sequelas causadas por violências. Ninguém deve se omitir diante de qualquer suspeita de violência e devemos honrar nossas escolhas profissionais, servindo à comunidade com compromisso ético e moral”, destacou a secretária.
Denúncias
A coordenadora do CREA, Cláudia Pires explicou da importância das denúncias. “Essas situações precisam ser direcionadas aos setores corretos, evitando demora para que as providências sejam tomadas. O Conselho Tutelar é um dos órgãos de denúncia, assim como as delegacias de polícia, o próprio disque 100 e a Promotoria de Justiça”, comentou a coordenadora.