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O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) divulgou informações preocupantes relacionadas ao Bolsa Família. De acordo com dados do ministério, mais de 100 mil pessoas inscritas no programa correm o risco de perder o benefício devido a irregularidades no Cadastro de Pessoa Física (CPF). O alerta é claro: a regularização deve ser efetuada até junho deste ano para evitar o corte permanente do auxílio.
A análise das informações do Cadastro Único (CadÚnico) identificou documentos irregulares, levando à possibilidade de bloqueio dos repasses do Bolsa Família. A medida, segundo o governo, busca aprimorar a gestão do programa, garantindo que o auxílio chegue efetivamente às famílias que realmente necessitam.
Dentre os motivos que podem resultar na irregularidade do CPF, destacam-se dados incompletos na Receita Federal ou a ausência nas eleições. Famílias que já tiveram o Bolsa Família bloqueado devem verificar a situação do CPF junto à Receita Federal. É importante esclarecer que o bloqueio dos pagamentos não implica no cancelamento imediato do benefício, mas a interrupção permanente pode ocorrer caso a situação não seja regularizada no prazo de seis meses.
Ao final de 2023, outras 840 mil pessoas deixaram de receber o Bolsa Família devido a irregularidades no cadastro, incluindo falsas declarações de família unipessoal, beneficiários falecidos ou com renda acima das regras de elegibilidade do programa.
Para consultar a situação do CPF, os beneficiários podem acessar a página da Receita Federal na plataforma Gov.br e clicar em "Consultar CPF". Ao inserir o número do documento e a data de nascimento do titular, o comprovante de situação cadastral no CPF indicará se o documento está regularizado ou não. Para regularizar a situação do CPF junto à Receita, é possível comparecer a um Posto de Atendimento mediante agendamento. Vale ressaltar que, após a regularização, é necessário aguardar pelo menos um mês para que as alterações sejam incorporadas ao Cadastro Único.
