Em 2014 a Sociedade Brasileira de Dermatologia instituiu este mês de dezembro para o alerta da sociedade devido ao início do verão, estação em que a exposição solar é mais constante e intensa. Segundo a médica erechinense, o INCA, Instituto Nacional do Câncer, no triênio 2020-2022, estima 177 mil novos casos de câncer de pele ao ano no Brasil.
Existem diversos tipos de câncer de pele, os que precisam ser conhecidos são três: o carcinoma basocelular por ser o mais comum, o carcinoma espinocelular, 2º mais comum e já com risco de metástases o melanoma que corresponde a cerca de 4%, porém com risco de morte se não for precocemente tratado.
Para que consigamos identificar precocemente criou-se a regra ABCDE:
Quando nos olhamos conseguimos perceber as pequenas diferenças nas pintas/belezas. Este é o primeiro passo para a saúde da pele.
A médica lembra que se alguma lesão doer, coçar, sangrar ou criar escamas, também são características de atenção para o câncer de pele.
Existem diversos fatores de risco para a doença, entre eles: exposição solar frequente, principalmente nos horários de risco (10h - 16h), tabagismo, radiações ionizantes como raios X, radioterapia, cicatrizes de queimaduras, lesões que não cicatrizam, lesões genitais decorrentes do HPV, idade acima dos 60 anos e familiares que já tiveram câncer de pele.
Alguns dos fatores, explica a médica Deborah Todeschini, podem ser ajustados, como por exemplo: não fumar e aplicar filtro solar da forma correta (2 camadas e a cada 2 horas) já diminui o risco.
A médica lembra que o dano causado é cumulativo. O câncer de pele não surgiu devido ao último dia de sol que a pele foi exposta, são os anos de exposição constante.
A Dra. Deborah Todeschini é médica dermatologista do corpo clínico do Centro Hospitalar Santa Mônica, CRM 38333 RQE 37773. Para contato: @pelepraque, (54) 2107 0500 e 9 9129 2994.