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Divulgação
Rio Grande do Sul

Médica de Erechim alerta para o "Dezembro Laranja"

Dezembro foi escolhido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia como o mês da conscientização do câncer de pele.

Deborah Todeschini/Espepcial AU
por  Deborah Todeschini/Espepcial AU
15/12/2020 17:02 – atualizado há 3 anos
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Em 2014 a Sociedade Brasileira de Dermatologia instituiu este mês de dezembro para o alerta da sociedade devido ao início do verão, estação em que a exposição solar é mais constante e intensa. Segundo a médica erechinense, o INCA, Instituto Nacional do Câncer, no triênio 2020-2022, estima 177 mil novos casos de câncer de pele ao ano no Brasil.

Existem diversos tipos de câncer de pele, os que precisam ser conhecidos são três: o carcinoma basocelular por ser o mais comum, o carcinoma espinocelular, 2º mais comum e já com risco de metástases o melanoma que corresponde a cerca de 4%, porém com risco de morte se não for precocemente tratado.

Para que consigamos identificar precocemente criou-se a regra ABCDE:

  • A: assimetria: se dividirmos a lesão de 4 quadrantes, todos devem ser igualmente simétricos;
  • B: bordas: as bordas da lesão dever ser lineares, regulares;
  • C: cores: o câncer de pele pode ter 2 ou mais das seguintes cores: marrom escuro, marrom claro, preto, vermelho, azul e branco (mais claro que a pele);
  • D: diâmetro: idealmente ser menor que 6 mm;
  • E: evolução: a percepção de mudança da lesão ao longo do tempo.

Quando nos olhamos conseguimos perceber as pequenas diferenças nas pintas/belezas. Este é o primeiro passo para a saúde da pele.

A médica lembra que se alguma lesão doer, coçar, sangrar ou criar escamas, também são características de atenção para o câncer de pele.

Existem diversos fatores de risco para a doença, entre eles: exposição solar frequente, principalmente nos horários de risco (10h - 16h), tabagismo, radiações ionizantes como raios X, radioterapia, cicatrizes de queimaduras, lesões que não cicatrizam, lesões genitais decorrentes do HPV, idade acima dos 60 anos e familiares que já tiveram câncer de pele.

Alguns dos fatores, explica a médica Deborah Todeschini, podem ser ajustados, como por exemplo: não fumar e aplicar filtro solar da forma correta (2 camadas e a cada 2 horas) já diminui o risco.

A médica lembra que o dano causado é cumulativo. O câncer de pele não surgiu devido ao último dia de sol que a pele foi exposta, são os anos de exposição constante.

Sobre a autora:

A Dra. Deborah Todeschini é médica dermatologista do corpo clínico do Centro Hospitalar Santa Mônica, CRM 38333 RQE 37773. Para contato: @pelepraque, (54) 2107 0500 e 9 9129 2994.

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