Mercado financeiro reduz estimativa de inflação neste ano e prevê alta maior do PIB brasileiro

O mercado financeiro reduziu de 6,70% para 6,61% a estimativa de inflação para este ano no Brasil e também elevou a previsão de crescimento da economia do País.

Essa foi a décima queda seguida da projeção para a inflação em 2022. As informações constam no Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (05) pelo Banco Central.

A meta de inflação para este ano, definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), é de 3,5% e será considerada cumprida se oscilar entre 2% e 5%. No entanto, o Banco Central já admitiu que vai estourar o teto da meta, assim como aconteceu em 2021.

De acordo com o Boletim Focus, a estimativa do mercado financeiro para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em 2023 passou de 5,30% para 5,27%. Para o próximo ano, a meta central de inflação foi fixada em 3,25% e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%.

PIB

O mercado financeiro também passou a prever uma alta maior do PIB (Produto Interno Bruto) em 2022. A previsão dos economistas dos bancos é de que a economia brasileira cresça 2,26%, contra o índice de 2,10% previsto anteriormente. Já para 2023, a previsão de alta avançou de 0,37% para 0,47%.

Juros e dólar

O mercado financeiro manteve a expectativa para a Selic (taxa básica de juros da economia) em 13,75% ao ano no fim de 2022. Atualmente, a Selic já está neste patamar. Para o fechamento de 2023, a expectativa do mercado para a taxa avançou de 11% para 11,25% ao ano.

A projeção para a taxa de câmbio no fim de 2022 permaneceu em R$ 5,20 por dólar. Para 2023, também continuou inalterada no mesmo valor.