Segurança

Mês de julho no RS fecha com queda nos principais crimes contra a vida e patrimoniais

Os números foram divulgados nesta quinta-feira (10) pela SSP (Secretaria da Segurança Pública).

Por Ascom SSP Publicado em 10/08/2023 21:36 - Atualizado em 31/07/2024 09:20

O mês de julho no Rio Grande do Sul fechou com queda nos principais crimes contra a vida e patrimoniais. Em comparação com julho de 2022, os homicídios caíram 25,2%, chegando ao menor número para qualquer mês computado desde o início da série histórica em 2010. Esta é a segunda vez no ano em que a queda chegou ao menor número absoluto da série histórica.

Também houve diminuição da violência no Estado em importantes indicadores como feminicídio, latrocínio, abigeato e roubo de veículos. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (10) pela SSP (Secretaria da Segurança Pública) em reunião da Gestão Estatística da Segurança Pública, na sede da Fecomércio-RS, em Porto Alegre.

Foto: Gustavo Mansur/Secom

Mais uma queda histórica dos homicídios

Em julho deste ano, o Estado teve 95 vítimas de homicídio. Mais do que a redução comparativa com o mesmo período do ano anterior, o número representa o menor total para qualquer mês dos últimos 13 anos.

Esta é a segunda vez no ano que o indicador tem queda histórica. Com 107 vítimas de homicídio, maio de 2023 era, até então, o menor número da série histórica iniciada em 2010.

Com duas reduções históricas, as forças de segurança começaram a ver os resultados dos esforços integrados no combate aos crimes contra a vida. Pela primeira vez em 2023, o índice de homicídios caiu no acumulado, de janeiro a julho. Com cinco vítimas a menos, em comparação ao mesmo período de 2022, a queda de 0,5% representa o início da virada do Estado no combate a este tipo de crime.

Latrocínio mantém tendência de queda

Julho apresentou uma queda de 66,7% nas ocorrências de latrocínio em comparação ao mesmo mês no ano passado: foi registrado um caso, em Pelotas, contra três em julho de 2022.

O fato de o Rio Grande do Sul ter registrado apenas um caso ao longo de todo o mês é um indicativo de um trabalho cada vez mais aprimorado das forças de segurança. O chefe de Polícia, delegado Fernando Sodré, destaca as ações contra os crimes patrimoniais, que podem resultar em latrocínios.

“São diversos os fatores que podem levar a um roubo seguido de morte, como uma possível reação da vítima ou o criminoso estar sob efeito de entorpecentes, então o trabalho diário no combate aos roubos, além de trazer maior sensação de segurança para a população, reflete na queda dos crimes contra a vida”, enfatizou.

O acumulado do ano também está em queda, em comparação ao mesmo período do ano passado: 27 roubos seguidos de morte em 2023, o que representa menos 15,6% em comparação com os 32 casos registrados nos sete meses de 2022.

Roubo de veículos apresenta queda histórica

Julho apresentou uma redução de 19,4% nas ocorrências de roubo de veículos em comparação com o mesmo período no ano passado: 258 casos registrados, sendo 62 a menos do que no sétimo mês de 2022.

Trata-se do menor número para qualquer mês da série histórica desde 2010. Os outros dois menores índices também se referem a 2023: 306 em junho e 314 em maio. Com isso, mais de 90% dos municípios gaúchos não registraram um caso. As ocorrências se concentraram em 44 dos 497 municípios do Rio Grande do Sul.

Os índices do Estado se refletem na Capital, que desde janeiro verificou uma queda de 12,6% nas ocorrências desse tipo. Em sete meses de 2022, Porto Alegre registrou mais de mil roubos de veículos, e em 2023 foram 885. Julho também apresentou queda de 4,6%, com 104 casos.

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