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Ministro do Supremo nega pedido para suspender segundo júri da boate Kiss
Desde a anulação do primeiro júri, o Ministério Público gaúcho tem buscado suspender a realização de um segundo julgamento.
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou um pedido feito pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) que buscava a suspensão do novo júri popular dos réus pela tragédia da boate Kiss, que está previsto para começar no dia 26 de fevereiro de 2024. A decisão é sigilosa, mas foi confirmada por agências de notícias.
O incêndio na casa de shows em Santa Maria deixou 242 mortos e mais de 600 feridos em janeiro de 2013.
Desde a anulação do primeiro júri, o Ministério Público gaúcho tem buscado suspender a realização de um segundo julgamento. Nos pedidos, o MP diz que, enquanto aguarda uma decisão final sobre a anulação da primeira sessão, tenta evitar novo sofrimento às famílias das vítimas da tragédia com a realização de um segundo júri.
Os réus Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, sócios da boate Kiss; Marcelo de Jesus, vocalista da banda Gurizada Fandangueira; e Luciano Bonilha, auxiliar da banda; haviam sido condenados pelo Tribunal do Júri em dezembro de 2021 e chegaram a ser presos. No entanto, com a anulação do julgamento eles foram soltos.