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Pixabay
Rio Grande do Sul

Modelo meteorológico americano indica calor de quase 50ºC no RS na próxima semana, Metsul explica

A Metsul publicou extensa análise da meteorologista que afirma que modelo não é previsão do tempo e que as projeções devem ser vistas com ceticismo e cautela.

MetSul/Rádio Guaíba
por  MetSul/Rádio Guaíba
07/01/2022 13:50 – atualizado há 2 anos
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O mês de janeiro mal começou e o Rio Grande do Sul pode registrar um cenário de calor inimaginável. Segundo informações da MetSul Meteorologia, o modelo meteorológico norte-americano GFS projeta “sucessivas saídas temperaturas de até 47ºC na área de Porto Alegre e máximas perto de 50ºC no Rio Grande do Sul, Centro da Argentina e no Uruguai no final da próxima semana”. Em caso de confirmação dos dados, esse pode ser um recorde estadual e nacional.

Modelo é uma ferramenta da previsão do tempo, com dado bruto, e não a previsão do tempo final, feita pelo meteorologista. A MetSul Meteorologia explica ainda que o modelo meteorológico representa um conjunto de projeções feitas por supercomputadores que fazem bilhões de cálculos a partir de equações matemáticas, realizadas a cada número de determinado de horas e a partir de observações meteorológicas do mundo inteiro de satélites, estações de superfície e da atmosfera por sondagens realizadas por balões.

Em outras ocasiões, por exemplo, meteorologistas do Brasil e do exterior observaram simulações indicarem cenários fora da realidade, como furacões simultâneos no Atlântico e nevascas nos Estados Unidos, fenômenos que nunca ocorreram. Apesar dos avanços e de ter provocado uma revolução na previsão do tempo, a tecnologia da modelagem numérica ainda é imperfeita.

De acordo com a MetSul Meteorologia, no caso do Rio Grande do Sul, a literatura sobre o assunto mostra que os modelos já exageraram ao antecipar altas temperaturas em áreas subtropicais na estação quente. As projeções de modelos para sete a 10 dias, no verão, são menos confiáveis que no inverno, uma vez que a atmosfera mais quente e instável favorece alterações mais frequentes e radicais de prognósticos do tempo. Dessa forma, o que um modelo aponta hoje para 15 de janeiro pode ser totalmente diferente do que vai indicar nos dias subsequentes para o mesmo período.

Há muitos modelos meteorológicos e que apresentam resultados distintos.  O modelo GFS, que vem projetando temperatura extraordinariamente alta em nível absurdo para a metade deste mês, é a sigla de Global Forecasting System e operado pela NOAA, a Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera, agência de previsão do tempo e do clima do governo dos Estados Unidos. "Por isso, quando fazemos uma previsão do tempo, não consideramos apenas um modelo em particular, mas todo um conjunto de dados".

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