Segurança

Moradores de São Borja sofrem com fuligem das queimadas na Argentina

Governo do RS enviou bombeiros para auxiliar no combate ao incêndio florestal em Santo Tomé

Por Correio do Povo Publicado em 21/02/2022 13:15 - Atualizado em 03/06/2024 11:06

A fuligem oriunda dos incêndios florestais que atingem a cidade argentina de Santo Tomé foi vista por moradores de São Borja, na fronteira Oeste do Estado. Há mais de um mês, a província de Corrientes enfrenta incêndios devido à seca prolongada.

Reprodução Redes Sociais

Para ajudar no combate às chamas, o governo gaúcho enviou equipes do Corpo de Bombeiros para o país vizinho. Foram enviados 16 bombeiros, três caminhões auto bomba tanque e cinco caminhonetes.

Mais de 700 mil hectares de plantações de pinos e mata nativa já queimaram. O foco dos trabalhos é em Santo Tomé, na divisa com o município de São Borja.

De acordo com o governador da província de Corrientes, Gustavo Valdés, já foi declarada zona de catástrofe ecológica e ambiental. No total, mais de 2,6 mil bombeiros e brigadistas estão combatendo o incêndio, com dez aviões hidrantes, cinco helicópteros, caminhões-tanque e 97 tripulantes particulares. Nesse domingo, as chuvas começaram a serem registradas no interior da província, nas zonas norte, centro e sul, o que pode ajudar no controle das chamas.

Incêndio na BR 472

Decom/Prefeitura de São Borja / Divulgação

O prefeito de São Borja, Eduardo Bonotto, acompanhou nesse domingo o trabalho dos Bombeiros para controlar um incêndio que ocorreu nas proximidades da área urbana do município. Em parceria com o Corpo de Bombeiros, PRF, Brigada Militar, Exército, empresas localizadas próximas à área, aeronaves agrícolas, voluntários, comunidade e Prefeitura, as chamas foram controladas. Para o trabalho, além dos equipamentos dos Bombeiros, a Prefeitura também disponibilizou escavadeira, tratores, caminhões e pulverizadores.

“Graças ao trabalho coletivo, o fogo foi contido e, mesmo com a grande proporção, a situação está sendo controlada. Nossas equipes de trabalho seguem monitorando a região, bem como dando a assistência à situação do país vizinho na Argentina”, afirma Bonotto.

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