Economia
Motoristas gaúchos têm até quinta (29) para conseguir desconto máximo por antecipação do IPVA termina dia 29 no RS
A antecipação, por si só, reduz o valor em 10%. O restante é atribuído aos programas Bom Motorista e Bom Cidadão – que, somados, podem abater 20% do montante
Os motoristas gaúchos que pagarem o IPVA até a quinta-feira (29) podem conseguir até 32% de desconto no valor do tributo. A antecipação, por si só, reduz o valor em 10%. O cálculo também leva em consideração o aumento de 5,76% no valor do imposto, que vai acontecer logo após a virada do ano no Rio Grande do Sul.
O restante é atribuído aos programas Bom Motorista e Bom Cidadão – que, somados, podem abater 20% do montante. O desconto para bons motoristas tem três faixas: para quem estiver sem infrações desde novembro de 2019, é de 15%. quem não teve multa desde novembro de 2020 recebe 20%; e a partir de novembro 2021 garante 5%.
Também em três faixas, a redução pelo Bom Cidadão resulta da participação no Programa da NFG (Nota Fiscal Gaúcha). O desconto máximo de 5% será para quem possuir 150 notas ou mais, de 3% para quem tiver entre 100 a 149 notas e de 1% para o contribuinte entre 51 a 99 documentos fiscais devidamente registrados.
Parcelamento
Caso opte pelo parcelamento em seis vezes, motorista vai pagar o valor do IPVA sem juros, e pode ainda contar com os descontos do Bom Motorista e do Bom Cidadão. Neste formato, as parcelas que vencem em janeiro, fevereiro e março terão descontos de 10%, 6% e 3%, respectivamente.
Precisam pagar o IPVA todos os proprietários de veículos automotores fabricados a partir do ano 2004, exceto os isentos em lei. Para quitar o imposto, o proprietário deverá apresentar o CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo). Junto com o IPVA, é possível pagar taxa de licenciamento e multas de trânsito.
É possível quitar o tributo por meio de transferência Pix, ou nas agências Banrisul, Bradesco, Sicredi, Sicoob e Banco do Brasil. Atualmente, o Rio Grande do Sul tem 7.413.277 veículos em circulação. Pouco mais da metade (53,8%) deve pagar o imposto, enquanto 46,2% já estão isentos.