Mulheres erechinenses têm um excelente motivo para comemorar
Iniciativa pioneira amplia o acesso das mulheres a um método contraceptivo moderno, seguro e de longa duração
Erechim deu mais um passo importante na promoção da saúde e da autonomia feminina. Foi aprovado, na sessão desta terça-feira (4), o projeto de lei da vereadora Éclesan Palhão (MDB) que assegura a oferta gratuita do implante contraceptivo Implanon na rede pública de saúde do município, transformando em política permanente uma medida pioneira implantada em 2022, de forma inédita, durante sua gestão como secretária de Saúde.
O Implanon é um método contraceptivo moderno, eficaz e reversível, com duração de até três anos. O dispositivo é inserido sob a pele do braço, de maneira simples e segura, oferecendo uma alternativa inovadora para o planejamento familiar de centenas de mulheres — com impacto positivo em toda a sociedade.
Com a aprovação da lei, Erechim se torna referência regional ao garantir que mulheres atendidas pelo SUS tenham acesso gratuito a um método antes disponível apenas na rede privada.
“Esse é um avanço real na vida das mulheres. Planejar a maternidade é um direito, e políticas públicas como esta oferecem liberdade, segurança e dignidade às mulheres que usam o SUS. Menos gestações indesejadas, menos riscos de abortos ilegais, mais segurança para adolescentes e mais planejamento — inclusive econômico. Na rede privada, o custo é de quase R$ 4 mil, e muitas mulheres não têm essa condição”, destacou a vereadora Éclesan.

A parlamentar relembra que, quando esteve à frente da Secretaria de Saúde, o município foi um dos primeiros do Estado a ofertar o Implanon, beneficiando centenas de mulheres em situação de vulnerabilidade. Agora, com a nova lei, o acesso será ampliado e garantido de forma permanente.
A medida reforça o compromisso de Éclesan Palhão com a saúde integral da mulher, unindo técnica, sensibilidade e políticas públicas eficazes que transformam cuidado em realidade.
“Temos que começar com boas ideias e trabalhar para que elas não acabem com mudanças de governo. Esse é um grande problema no Sistema Único de Saúde: técnicos veem boas iniciativas se perderem quando as gestões mudam. O que avançamos nesta gestão não pode se perder com o passar dos anos”, concluiu Éclesan.