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Saúde

Paciente tem remissão total de câncer terminal após tratamento criado por brasileiro

O tratamento foi desenvolvido na Universidade de Yale, nos EUA.

Razões para Acreditar
por  Razões para Acreditar
28/04/2023 10:48 – atualizado há 2 meses
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Um tratamento inovador desenvolvido por um pesquisador brasileiro conseguiu a remissão completa de um paciente com câncer de próstata em estágio terminal.

A tecnologia BTT consiste na indução de proteínas de choque térmico por meio de aumento da temperatura, de maneira controlada, pelo cérebro. Marc Abreu é formado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e é especialista em termodinâmica cerebral e frequências termorregulatórias. O tratamento foi desenvolvido na Universidade de Yale, nos EUA.

“A redução de expressão da proteína de choque térmico está associada com câncer, doenças neurológicas e o envelhecimento. Para o tratamento de câncer, além da mudança da carga termodinâmica, utilizamos frequências diferentes durante a indução com o objetivo de atuar em áreas distintas. A modalidade é a mesma que usamos no tratamento de doenças neurológicas, mas a receita é diferente”, explica Abreu.

O relato do caso clínico foi apresentado durante a 38ª edição do Congresso Anual da Society for Thermal Medicine, em San Diego, na última quarta-feira (26).

O paciente, Scott Miller, tinha expectativa de vida de apenas quatro meses, mas após o tratamento com o túnel térmico cerebral (BTT, na sigla em inglês), conseguiu alcançar a remissão completa da doença.

E o melhor de tudo é que ele não sentiu nenhum efeito colateral e não precisou realizar nenhum outro tratamento, como radioterapia ou quimioterapia. Ele recebeu cinco induções de tratamento ao longo de seis meses.

“Na primeira indução, já senti algo diferente. Com isso, me mudei temporariamente de Los Angeles para Miami, onde fica o Instituto Médico BTT, para dar continuidade ao tratamento. Depois do tratamento, meu radiologista ao rever os meus exames me informou que inacreditavelmente é como se eu nunca tivesse câncer”, diz Miller.

Durante os próximos três anos, o paciente será submetido a baterias de exames a cada seis meses para acompanhamento de sua saúde.

Vale destacar que o tratamento também foi aplicado em pacientes com doenças neurológicas, o que mostra o potencial dessa técnica para tratar diversas enfermidades.

“Acreditamos que a nossa tecnologia, baseada na termodinâmica do cérebro, tem um potencial único de prevenir e tratar inúmeras doenças a nível molecular”, finaliza Abreu.


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