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Mesmo em um cenário crítico de pandemia, que já deixa quase 20 mil mortes em solo gaúcho, o Rio Grande do Sul mostrou ritmo de recuperação na geração de empregos formais pelo segundo mês consecutivo. Os dados apresentados, nesta terça-feira, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostram que o Estado fechou o mês de fevereiro com saldo positivo de 29.587 vagas de emprego, quase 2 mil postos de trabalho formal a mais do que no mês anterior (1.968). Em fevereiro foram 117.994 admissões e 88.407 demissões, uma variação relativa de 1,16%.
Em relação à região Sul, o índice geral coloca o Estado atrás do Paraná – que nos últimos dois meses elevou em 60% a abertura de vagas de emprego.
Conforme os dados do levantamento, a geração de empregos no Rio Grande do Sul no mês de fevereiro tem o melhor saldo dos últimos 12 meses. Em fevereiro do ano passado, a abertura de postos de trabalho foi de 23.112. De março a junho houve saldo negativo, chegando ao índice histórico de -80.687 em abril. De julho em diante, à exceção de dezembro, a geração de empregos ao mês ocorreu em ritmo de recuperação, de forma gradual. No acumulado do último ano (fev/20 a fev/21) foram 57.206 empregos formais, sendo 230.281 admissões e 173.075 demissões.
Os índices do cenário nacional oscilaram nos último ano, mas fechou fevereiro com o melhor saldo para o mês desde fevereiro de 2010. Conforme o Caged, foram 401.639 vagas abertas de emprego – 64,2% a mais do que no mês anterior. O melhor resultado do mês ocorreu nas capitais de São Paulo e Minas Gerais.
O salário médio de admissões no Brasil foi de R$ 1.727,04 em fevereiro, a menor média de remuneração formal dos últimos 12 meses.
