Política
Piso salarial de R$ 4,8 mil para fisioterapeutas está na pauta da CAE desta terça-feira
Conforme o texto, os profissionais terão direito a um salário mínimo de R$ 4,8 mil mensais para uma jornada de 30 horas por semana.
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) vai analisar, nesta terça-feira (30), projeto do senador Angelo Coronel (PSD-BA) que estabelece um piso salarial nacional para fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. A reunião está marcada para 10h.
O PL 1.731/2021 é relatado pelo senador Romário (PL-RJ), que entregou seu voto nessa quinta-feira (25). Conforme o texto, os profissionais terão direito a um salário mínimo de R$ 4,8 mil mensais para uma jornada de 30 horas por semana.
"Fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais atuam de forma decisiva para o bem-estar não só de pessoas com deficiência, mas também daqueles que sofrem de incapacidade temporária para o trabalho. Pessoas que foram vítimas de acidentes possuem sequelas de doenças ou simplesmente envelheceram. É por isso que esta comissão deve estar atenta ao tema", avalia o relator.
Romário diz ainda que, do ponto de vista das contas públicas, o aumento da oferta de profissionais fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais pode trazer efeitos no próprio sistema previdenciário, pois eles tendem a atuar para aumentar a base de contribuintes e reduzir a base de beneficiários.
"Podemos pensar em um exemplo ilustrativo de um cidadão relativamente jovem que se aposenta por invalidez, por incapacidade permanente, mas que, ao ser auxiliado por este profissional, consegue retornar ao mercado e gerar renda de forma autônoma".
O projeto já foi aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAS) e tramita de forma terminativa na CAE. Ou seja, se for aprovado, vai direto para a Câmara dos Deputados, sem necessidade de passar pelo Plenário, a menos que haja recurso.
Empréstimos
Os outros nove itens da pauta da CAE desta terça-feira são mensagens autorizando operações de crédito externo entre prefeituras e governos estaduais com instituições internacionais. A Constituição diz que empréstimos desse tipo, com a garantia da União, precisam do aval do Senado.
Proposição | Valor | Partes | Destinação |
Até US$ 27,9 milhões | Entre o governo de Sergipe e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) | Financiamento parcial do Projeto de Modernização da Gestão Fiscal do Estado de Sergipe | |
Até US$ 50 milhões | Entre o município de São Caetano do Sul (SP) e a Corporação Andina de Fomento (CAF) | Financiamento parcial do Programa de Desenvolvimento e Saneamento Ambiental de São Caetano do Sul | |
Até US$ 50 milhões | Entre o município de Itapipoca (CE) e a Corporação Andina de Fomento (CAF) | Financiamento parcial do Programa de Infraestrutura e Desenvolvimento Econômico e Socioambiental de Itapipoca | |
Até US$ 80 milhões | Entre o governo do Amazonas e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) | Financiamento parcial do Programa Social e Ambiental de Manaus e Interior | |
Até US$ 31 milhões | Entre o governo do Ceará e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) | Financiamento parcial do Programa Ceará Mais Digital | |
Até US$ 40 milhões | Entre o município de Dourados (MS) e o Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata | Financiamento parcial do Programa Desenvolve Dourados | |
Até US$ 100 milhões | Entre o governo do Pará e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) | Financiamento parcial do Projeto de Desenvolvimento de Saneamento do Pará | |
Até US$ 60 milhões | Entre o governo do Ceará e a Corporação Andina de Fomento (CAF) | Financiamento parcial do Programa de Saneamento das Localidades Litorâneas do Ceará | |
Até US$ 130 milhões | Entre o governo do Paraná e o Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) | Financiamento parcial do Programa Paraná Eficiente |