Segurança

Polícia Civil vai investigar acidente que matou sete pessoas em Constantina

Uma das linhas de investigação é de que motorista teria feito uma ultrapassagem proibida no trecho da BR 386

Por Correio do Povo Publicado em 04/07/2022 15:13 - Atualizado em 03/06/2024 11:16

A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar as circunstâncias e responsabilidades no acidente que matou sete pessoas na manhã desta segunda-feira no km 112 da BR 386, em Constantina. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), um caminhão graneleiro com placa de Palmitinho, invadiu a pista contrária e colidiu frontalmente contra a van da Secretaria Municipal de Saúde de Constantina, que transportava os pacientes. No trecho, a ultrapassagem é proibida.

O condutor do caminhão, de 22 anos, ficou ferido e foi encaminhado ao hospital da cidade. Depois, ele prestou depoimento aos policiais civis da DP de Constantina. A PRF informou que o teste do bafômetro deu negativo.

De acordo com o delegado Leandro Antunes, o condutor alegou que dormiu ao volante. No entanto, uma das linhas da investigação é de que o caminhão possa ter feito uma ultrapassagem no trecho que é proibido. O motorista poderá ser indiciado por homicídio culposo, ou seja, quando uma pessoa mata outra sem a intenção de cometer o crime.

O Instituto-Geral de Perícias (IGP) enviou uma equipe da 4ª Coordenadoria Regional de Perícias, de Passo Fundo. “A perícia apontou que o ponto de impacto foi no acostamento. Ambos os motoristas tentaram evitar a colisão e foram para o mesmo lado”, observou o delegado Leandro Antunes, que esteve pessoalmente no local do acidente.

Todas as sete vítimas mortas residiam na cidade. O motorista da van foi identificado como o servidor público municipal Magno Cezar Zanella, 48 anos. Já os passageiros eram o casal Wilson Ramos, 68 anos, e Adazila de Oliveira Ramos, 64 anos; e a mãe Ana Bruna Cavalheiro da Silva, 31 anos, com sua bebê Helena Vitoria da Silva Rodrigues, de apenas dois meses de idade, além de Silvana Remontti Zenatti, 41 anos; Geni Emilia dos Santos Agatti, 50 anos. Um sétimo paciente, Moacir Castaman, que estava na lista de passageiros da van, acabou escapando da morte ao não viajar.

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