Polícia Penal forma primeira turma do Curso de Escolta Prisional de Alto Risco

34 interventores são capacitados para atuar em escoltas complexas nas regiões penitenciárias e grupos táticos do Estado.

Por Redação Publicado em 29/07/2025 22:23 - Atualizado em 29/07/2025 22:27

A Polícia Penal realizou nesta terça-feira (29/7) a formatura da primeira turma do Curso de Escolta Prisional de Alto Risco (Cepar), no Centro Administrativo de Contingência (CAC). Trinta e quatro novos interventores concluíram a qualificação e atuarão em escoltas de diferentes níveis de complexidade nas dez Regiões Penitenciárias do Estado, unidades especiais e grupos táticos.

Foto: Rafa Marin/Ascom Polícia Penal

O treinamento começou em 21 de julho na sede da nona Delegacia Penitenciária Regional (DPR), em Charqueadas, e teve etapas no Complexo Cultural do Porto Seco, na base do Grupo de Ações Especiais (Gaes) e na Colônia Penal Agrícola (CPA). Ministrado por instrutores do Gaes, o curso durou oito dias, totalizando 157 horas/aula.

Organizado pela Escola do Serviço Penitenciário (ESP) e pelo Gaes, o curso abordou temas como atendimento pré-hospitalar, escolta, direção tática evasiva, algemação, condução, inteligência, sobrevivência administrativa e contra emboscadas. O objetivo foi preparar os agentes para situações críticas, exigindo resistência física, preparo psicológico, decisões rápidas e habilidades técnicas avançadas.

O processo seletivo começou em abril e incluiu Teste de Aptidão Física (TAF), Teste de Aptidão de Tiro (TAT) e entrevistas. Foram ofertadas 20 vagas para as dez DPRs, duas para Unidades Especiais, quatro para a Divisão de Segurança e Escolta (DSE), dez para o Grupo de Intervenções Rápidas (GIR) e uma para o Gaes.

A criação e realização do Curso de Escolta Prisional de Alto Risco (Cepar) representa um avanço significativo na qualificação da Polícia Penal e no fortalecimento da segurança no sistema penitenciário. Em um cenário cada vez mais desafiador, onde a atuação em situações críticas exige preparo técnico, físico e psicológico, investir na formação especializada desses agentes é essencial.

A presença de equipes treinadas para lidar com escoltas de alto risco contribui não apenas para a segurança dos próprios servidores, mas também para a eficácia das operações e a proteção da sociedade. Trata-se de uma medida que valoriza o profissional da segurança pública e eleva o padrão das ações no ambiente prisional.

* Com informações de Ascom Polícia Penal