Cidade

Prefeitura lança programa ‘Escritura na mão’ que vai beneficiar cerca de mil famílias

O projeto vai oportunizar a regularização dos imóveis, trazer tranquilidade para milhares de famílias erechinenses, que ao fim do processo, serão as legítimas proprietárias da casa em que moram

Por Ascom Prefeitura de Erechim Publicado em 06/12/2022 14:44 - Atualizado em 03/06/2024 11:32

A Prefeitura de Erechim lançou, na manhã desta terça-feira (6), na Câmara de Vereadores de Erechim, o programa municipal ‘Escritura na mão’. A iniciativa é uma política pública de Regularização Fundiária (REURB) voltada para cerca de 980 áreas ocupadas e em situação irregular. Depois de todas as etapas concluídas do programa, as famílias poderão dormir tranquilas sendo as legítimas proprietárias da casa em que moram, com reconhecimento da lei e segurança jurídica.

Milhares de famílias

Na abertura, o secretário de Gestão e Governança, Edgar Marmentini, disse que o programa Escritura na Mão é mais uma ação prevista no plano de governo do município, amparado pela Lei Federal 13.465/2017 e Lei municipal 7 084/22, que contemplará 980 áreas, em 17 bairros, e cerca de mil famílias.

“O programa Escritura na Mão vai envolver várias etapas e diferentes atores, Poder Executivo, Câmara de Vereadores - que é a caixa de ressonância da comunidade, o Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Registro de Imóveis, gabinete do prefeito e do vice e mais sete secretarias municipais. Tudo que será feito já está no nosso radar”, explica o secretário Marmentini.

Além disso, o secretário, Edgar Marmentini, ressaltou que mais uma etapa importante de todo este processo complexo, inicia hoje, com o curso de 27 horas de formação técnica para os servidores públicos, que vai durar três dias.

“A prefeitura, secretaria e os servidores são os principais agentes desta política pública municipal, por isto, este curso com a Escola Superior de Direito Municipal (ESDM) e as palestrantes, Vanesca Prestes e Simone Somensi, é necessário e fundamental para que todas as etapas sejam entendidas e concluídas. As palestrantes irão repassar informações, orientações, tirar dúvidas de todos os trâmites legais”, afirma o secretário.

Atenção com quem mais precisa

O prefeito de Erechim, Paulo Polis, disse, na abertura, que a regularização fundiária é um tema complexo e prioridade do plano de governo. “E para temas complexos não têm soluções simples. O programa ‘Escritura na mão’ é o pontapé de um grande projeto público que vai trazer dignidade, respeito para as pessoas. É um trabalho que remete ao sonho de milhares de famílias. A regularização vai trazer benefícios às famílias e à municipalidade”, afirma o prefeito.

“A escritura na mão significa cidadania e é quando de fato as pessoas se tornam cidadãs de Erechim. Este programa faz parte de uma concepção de gestão pública que não esquece de quem mais precisa e auxilia com olhar diferenciado”, destacou o prefeito Paulo Polis.

Escola Superior de Direito Municipal (ESDM)

Após o lançamento do programa ‘Escritura na mão’, iniciou o curso com as palestrantes, Vanesca Prestes e Simone Somensi, da Escola Superior de Direito Municipal (ESDM), para qualificar o corpo técnico do município sobre os procedimentos de regularização fundiária urbana, que a lei denomina de REURB.

Matrícula na mão

“O nosso objetivo é passar para os servidores como se opera na prática um processo de regularização fundiária desde o início, com diagnóstico da área, enfim, todos os passos do processo até a conclusão, que é a obtenção da matrícula individual do morador, a escritura propriamente dita”, explicam as palestrantes.

Protagonismo do município

Conforme as palestrantes, Vanesca Prestes e Simone Somensi, o grande ator deste processo é o município, é ele que tem que conduzir tudo, resolver os problemas junto com os demais participantes, sejam eles os moradores, o Poder Judiciário, Ministério Público e Cartório de Registro de Imóveis.

“A lei nos dá uma série de mecanismos de resolução dos problemas até que se consiga chegar ao fim do processo e o morador seja proprietário com a matrícula no seu nome, porque só é dono quem registra. É este registro que vamos em busca, além de toda a parte urbanística, de configuração com a cidade, proteção do meio ambiente e a melhoria social daquela comunidade”, observam as palestrantes.

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