Segurança

Primeiro mês de 2023 registra queda nos feminicídios no Estado

Um dos crimes mais desafiadores para a segurança pública do Estado, os feminicídios, caíram 18,2% no primeiro mês de 2023.

Por Secom Piratini Publicado em 11/02/2023 07:12 - Atualizado em 03/06/2024 11:44

Um dos crimes mais desafiadores para a segurança pública do Estado, os feminicídios, caíram 18,2% no primeiro mês de 2023. O número é o mais baixo para o mês de janeiro dos últimos quatro anos. Nenhuma das nove vítimas possuía medida protetiva vigente. Janeiro também foi marcado pelo registro dos menores indicadores criminais da série histórica de abigeato e ataques a banco e a transporte coletivo.

Com relação aos feminicídios, mesmo com a redução dos casos, as forças de segurança seguem em alerta. Além da adoção permanentemente de novas estratégias de proteção para as mulheres, o Estado reforça a importância para a realização de denúncias contra a violência doméstica, que auxiliam cada vez mais os agentes a tomarem conhecimentos dos crimes para agirem em defesa das vítimas.

Em dezembro foi inaugurada a Delegacia Online da Mulher. Criada pelo Departamento de Tecnologia da Informação Policial (DTIP) da Polícia Civil, através da Divisão de Assessoramento Especial e da Delegacia Online, a iniciativa é mais uma forma de a mulher buscar ajuda, em qualquer horário ou local. A ideia consistiu em abrir um espaço digital como mais uma forma de ajudar as mulheres a romperem o ciclo de violência. Por meio da página, é possível registrar casos de violência e o descumprimento de medidas protetivas, por exemplo.

Além disso, o Programa de Monitoramento do Agressor está em mais uma fase para sua implantação. No final de janeiro iniciou o treinamento da equipe da Polícia Civil e Brigada Militar que irão atuar no Projeto “Monitoramento do Agressor”. A iniciativa consiste na disponibilização de duas mil tornozeleiras eletrônicas que serão utilizadas em agressores que cumprem medidas protetivas da Lei Maria da Penha e mostram potencial de risco para a mulher. O curso é ministrado pela empresa contratada Geosatis e está ocorrendo na sede da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

Após a finalização de mais esta etapa, o Estado já estará preparado para atuar neste projeto, assim que houver um caso concreto de medida protetiva com indicação de monitoramento do agressor. Inicialmente o programa será executado em Porto Alegre e Canoas, conforme a demanda.


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